MAU TRATO NO TRANSPORTE ESCOLAR

NÃO É POR FALTAR DINHEIROS

Hoje, pela manhã, recebemos reclamações sobre maus tratos no serviço de transporte escolar e uma difícil pergunta, que recebe a resposta possível.

“Alunos que estão sendo levados para as faculdades (e outras escolas), à noite, estão indo em um ônibus só.

Estão indo mais de 20 alunos em pé.

Estão tratando a gente que nem animal.

Ontem, um aluno quase se machucou, quando o motorista fechou a porta do ônibus, sem perceber e prestar atenção que ele estava subindo.

Tinha 3 ônibus.

Eles pegaram os alunos dos 3 e colocaram em um só, sem conversar com os alunos.

Paulo Bomfim, por que o prefeito faz isso?”

Respondendo à pergunta:

Ele, prefeito e elas e eles, vereadoras e vereadores, fazem isso por vários fatores.

Mas a causa mais importante é porque filhos, netos, irmãos, pais, mães, e demais parentes de prefeitos e de vereadoras e de vereadores, de regra, não andam nos ônibus.

Por faltar dinheiros, não é.

Anote.

Até julho de 2024, o FNDE enviou para a administração municipal: R$3.677.208,04, sendo que para custear o transporte escolar foram R$261.789,26, até abril.

Em 2023, em uma arrecadação de R$175.946.454,86, os dinheiros do FNDE foram R$3.126.220,44 e o específico para o transporte escolar de R$606.805,36.

A esses 2 montantes ainda se tem os acréscimos de juros e da atualização monetária, classificados contabilmente como itens de “Receitas Patrimoniais”.

Os conselhos também devem prestar as informações sobre a situação.

Ou o alunado pode provocar a Promotoria de Justiça.

Ou as Defensorias Públicas, a Estadual e a Municipal, para que elas adotem cabíveis e necessárias providências.

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