sábado, 30 de julho de 2016

Eleições2016-QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE O 1º E O 2º MANDATOS?



Estudo aponta diferenças de 1º e 2º mandatos de prefeitos
Pesquisa mostra que governantes em primeiro mandato reduzem impostos e despesas correntes e aumentam investimentos públicos durante campanha eleitoral visando a reeleição

Com a proximidade do período eleitoral, prefeitos de primeiro mandato e que podem disputar a reeleição reduzem impostos locais e mudam a composição orçamentária do município, reduzindo despesas correntes e aumentando os investimentos públicos.
Essa foi uma das constatações de pesquisa que analisou dados de 3.393 municípios do Brasil no período de 2001 a 2008. Realizado pelo professor Sérgio Sakurai, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP, e pelo ex-professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, Fabio Alvim Klein, o estudo foi divulgado no artigo Term limits and political budget cycles at the local level: evidence from a young democracy, publicado na revista European Journal of Political Economy e premiado na 3ª edição do Prêmio Ministério da Fazenda de Economia.
A pesquisa mostra como prefeitos que estão em primeiro mandato gerem os gastos públicos de seus municípios de modo diferente quando comparado a prefeitos que já estão em segundo mandato e que, portanto, não podem concorrer à reeleição. “O prefeito que pode se reeleger cobra menos impostos, porque o imposto é impopular”, explica o professor Sakurai.
A título de ilustração, para prefeitos em primeiro mandato, o valor dos impostos municipais pagos por habitante é, em média, igual a R$ 82,50 em anos eleitorais, e igual a R$ 84,15 em anos não eleitorais, ou seja, há uma redução no ano eleitoral. Já para prefeitos em segundo mandato ocorre o oposto: o valor dos impostos municipais pagos por habitante é, em média, igual a R$ 83,75 em anos eleitorais e igual a R$ 82,85 em anos não eleitorais.
O autor também comenta que para fazer investimentos públicos e ainda assim manter a responsabilidade fiscal das contas da prefeitura, o administrador corta gastos correntes como o material de consumo e pagamento de terceirizados, entre outros. Ainda de acordo com Sakurai, os investimentos realizados, normalmente, são obras de visibilidade como ciclofaixas, melhora do asfaltamento e construção de creches, escolas e hospitais, entre outros.
A pesquisa revela também que a maior diferença na gestão de prefeitos de primeiro e segundo mandato ocorre durante o ano eleitoral. “Na média dos três primeiros anos do mandato, a diferença, praticamente, não existe. Ela passa a existir especificamente no último ano do primeiro mandado, que é quando temos o que chamamos de manipulação oportunista”, ou seja, com fins eleitorais, explica.
Para o professor, a pesquisa ajuda a trazer mais informações para o debate sobre a reeleição, especialmente em função da atual proposta de reforma política que extingue a reeleição e prevê a extensão do mandato de cargos executivos para cinco anos “Tentamos avaliar se isso [reeleição] está realmente gerando um incentivo diferente para quem pode e não pode ser reeleito”, afirma. E complementa: “A sociedade precisa analisar a reeleição e saber os custos que isso pode acarretar. É preciso saber que a reeleição dos prefeitos está acontecendo às custas da manipulação no orçamento público no ano eleitoral. A sociedade precisa estar ciente e responder para si mesma se está disposta a aceitar isso”, finaliza.
Por: Dulcelene Jatobá, Assessoria de Imprensa da FEARP
http://ribeirao.usp.br/?p=2341

sexta-feira, 22 de julho de 2016

SãoSebastião2016: A ARRECADAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES SOMOU QUANTO, EM 2015



Os tributos municipais são divididos em: impostos, taxas e contribuições.

Sobre os impostos e sua arrecadação você pode ler a matéria publicada em: http://onguedeolho.blogspot.com.br/2016/07/saosebastiao2016-arrecadacao-dos.html

sábado, 16 de julho de 2016

SãoSebastião-2016-QUANTO FOI O DINHEIRO PARA A SAÚDE, ATÉ JUNHO?



R$3.411.474,28!

Esse montante é a soma de parte dos dinheiros que o Ministério da Saúde repassou para São Sebastião, até junho de 2016. Afora, o repassado pelo Estado de Alagoas e arrecadado pelo próprio Município.

Os dinheiros para a saúde são muitos e se fossem melhor gastos tornariam o sistema municipal de saúde de São Sebastião bem melhor.

Os R$3.411.474,28 que vieram até junho são individualizados para 5 ações de saúde pública. Para a prevenção e o tratamento de doenças; para a utilização da rede hospitalar ou ambulatorial de alta ou de média complexidade; para ações de promoção da saúde.

Leia as 5 ações de saúde pública e os valores que cada uma já recebeu esse ano:

Vigilância em Saúde
142.891,78
Média ou Alta Complexidade Ambulatorial ou Hospitalar
879.084,99
Assistência Farmacêutica
107.890,20
Investimento
81.600,00
Atenção Básica
2.200.007,31

Os dinheiros têm por fundamento melhorar as ações e os serviços de saúde neste Município. Eles precisam ser bem fiscalizados pela Câmara Municipal, que, como todos sabem, não cumpre o seu papel, e pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS),

No entanto, a população deve também fazer uma ação muitíssimo importante: Fiscalizar e colocar a boca no trombone. Se não, o descaso administrativo e o sofrimento da própria população continuarão.

Dentro de suas possibilidades, esta Ongue e a rádio comunitária Salomé FM 105,9 MHz cumprem os seus deveres e divulgam os valores, informando não só a seus filiados e filiadas, e ouvintes, mas também à população em geral para possibilitar à sociedade exercer o seu direito-dever de cidadania, fazendo as cobranças que entender necessárias para melhorar os gastos dos recursos municipais.

Eis uma luta de todos e de todas que sonham com dias melhores.

>Produção: Ongue de Olho em São Sebastião
Redação Paulo Bomfim (Conselheiro Municipal de Controle Social)
Fonte: Fundo Nacional de Saúde
Data: 07-07-2016