NÃO TRAZ INFORMAÇÕES À POPULAÇÃO
As ausentes informações impedem ou, no mínimo, dificultam as fundamentais atividades do controle social e até mesmo dos controles institucionais.
Depois, o fato foi confirmado pelo vereador popular Manoel Avelino, no programa radiofônico "Sessão Popular", produzido pela Câmara Popular e transmitido à população são-sebastiãoense pela RadCom (Rádio Comunitária) Salomé, 105,9 MHz.
A obra é de 2001, quando se iniciou o 2º mandato do então prefeito Sertório.
O motivo da construção da escola estava dentro da dimensão das chamadas “obras de impacto” do início do mandato.
Alguns também as chamam de obras e “ações” dos 100 primeiros dias do início do mandato.
“Obras” e outras “ações” de “impacto” têm a finalidade de criarem uma percepção e um sentimento positivos na população sobre o início do mandato.
O prefeito ou a prefeita está a “todo valor” ou que está realizando uma ótima administração.
Aliás, logo no início do seu 2º mandato como prefeito, em 2001, Sertório realizou três “ações” elogiáveis ou de “impacto”. Em concreto uma ação e duas obras.
A ação foi a compra de um terreno de 20 tarefas de terra, na Ladeira da Rosinha, no povoado Sítio Novo. Ação de investimento ou decorrente de receita de capital, com também as duas obras.
A 1ª obra foi lá, em parte do terreno comprado. Sertório construiu e equipou um moderníssimo Cetasf (Centro Tecnológico de Agricultura Social e Familiar). Uma obra de investimento municipal ou de receita-despesa de capital.
Na época, a obra e os equipamentos ali postos foram algo muito comentado no mundo educacional e agrícola de Alagoas. O mencionado equipamento municipal chegou a receber diversas visitas para conhecê-lo.
Depois, com a eleição do candidato Zé Pacheco para o seu 2º mandato, sutilmente e em silêncio e aos poucos, a escola - a Cetasf - foi completamente destruída por essa sua 2ª administração, apesar das denúncias e dos muitos comentários havidos.
Os fatos chegaram a ser levados aos ministérios públicos, o Estadual e de Contas. Mas ainda não foram apuradas as responsabilidades pela a destruição ou não se tem notícias das retrorreferidas apurações.
Dizia-se, na época, que o objetivo da destruição da Cetasf era apagar na memória da população a excelente “obra do Sertório” para a agricultura e para os agricultores são-sebastiãoenses, em geral.
A destruída Cetasf ficava localizada ali, exatamente, onde muito tempo depois foi construído o Curral do Gado - http://onguedeolho.blogspot.com/2014/02/saosebastiao2014-merendaescolar-prazo.html - apagando-se completamente a lembrança da Cetasf na memória da grande maioria da população. Afinal, quem se lembra dela?
Infelizmente, a real
história são-sebastiãoense quase não é escrita ou contada em conversas ou em
livros. Mesmo quando fatos importantíssimos, inclusive no âmbito escolar, como no caso da CEAC (Centro Educacional Antônio Coutinho), então localizada no povoado Canabrava, mais recentemente também destruído.
Por quê?
Porque “A verdade, mesmo que só histórica, incomoda a muita gente”, no dizer do Professor da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), Cícero Albuquerque.
Mas, se achar interessante ler ou imprimir, há ao menos 4 matérias a respeito da destruição da CETASF e da própria escola Maria Queiroz Ferro. Então, acesse os seguintes endereços virtuais: onguedeolho.blogspot.com.br/2014/03/saosebastiao2014-que-equipamento.html - https://onguedeolho.blogspot.com/2009/02/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html - https://onguedeolho.blogspot.com/2010/08/cetasf-foi-destruido-mas-ainda-pede.html - https://onguedeolho.blogspot.com/2010/07/cetasf-mataram-te.html .
Retornando à questão da placa da reforma e da adequação – A 3ª obra foi a da mencionada escola Maria Queiroz Ferro, no Bairro do Campo, que tinha ante anfiteatro. A Escola foi inaugurada em maio de 2001, com uma grande festa.
Aliás, esse absurdo descaso com essa mais importante etapa do processo escolar continua atualismo. Mas apenas para as crianças filhas ou filhos de eleitoras e de eleitores.
Observa-se que na construção da quadra desportiva da referida escola cerca de 9 anos depois da destruição da Cetasf, a respectiva placa daquela obra estava com informações mais completas.
Foram essas informações que possibilitaram às juventudes são-sebastiãoense formularem muitas reclamações sobre vários aspectos, inclusive técnico, da construção da quadra, conforme as fotos daquela época.
Percebeu por que as placas têm deixado de conterem as necessárias informações à sociedade e, especialmente, as juventudes, que despertam?
Se comparadas as placas da construção da quadra, nota-se que elas têm bem mais informações às pessoas que pagam tributos e à população em geral, que a placa da reforma e da adequação. Quase ou sem nenhuma informação.
Por que será?
A placa da reforma e da adequação, acima, que fundamenta está matéria não informa ou veladamente omite: o valor da reforma e da adaptação; os nomes dos responsáveis técnicos pela qualidade da obra, arquiteto, engenheiro etc.; a origem dos dinheiros que serão gastos; as datas do início e do término da obra; dados da empresa construtora etc..
Nesse processo de apagamento na memória da população dos feitos das administrações do Sertório, estranhamente, na placa reformista omite-se o sobrenome “Ferro” da então homenageada e saudosa professora, mas se inclui o nome do Prefeito, irregularidade que não constava na placa da quadra, conforme matéria publicada em: https://onguedeolho.blogspot.com/2013/10/questiona-se-se-quadra-de-esportes-em.html.
>Produção: Ongue de Olho em São SebastiãoContatos – Imeio: ongdeolhoss@bol.com.br – Blogue: onguedeolho.blogspot.com
Redação: Paulo Bomfim – integrante da Ongue
Data: 03 de julho (Dia de São Tomé) de 2023, lembrando-se que “A esperança é o sonho do homem acordado.”, dizia Aristóteles, lá na velha Grécia.
