A rádio comunitária Salomé, em São Sebastião, Agreste de
Alagoas, tem realizado alertas e chamamentos da sociedade em geral e,
especialmente, de lideranças dos diversos segmentos sociais, inclusive de
partidos políticos, para a necessidade de se cobrar da gestão municipal o
cumprimento da legislação e dos princípios, que suleiam a construção do
orçamento para 2017.
A série de programas “Salomé no Orçamento para 2017” enfatiza
também que cada liderança deve procurar participar da construção do orçamento
municipal, devendo procurar a Defensoria Pública e a Promotoria de Justiça, se
houver impedimento à participação.
“Isso é necessário, pois precisamos construir um município
democrático”, diz Paulo Bomfim, Conselheiro Municipal de Controle Social em São
Sebastião e apresentador da série.
A seguir, você pode ler um dos conteúdos veiculados na retrorreferida
emissora comunitária:
“O ORÇAMENTO MUNICIPAL PARA 2017 ESTÁ POR AÍ
POR ISSO, A DIVISÃO – OU A ALOCAÇÃO
- DOS DINHEIROS MUNICIPAIS PARA 2017 ESTÁ SENDO FEITA EM ALGUM ESCRITÓRIO - COM
TODA CERTEZA.
E eu e
você – nós, afinal de contas - que pagaremos as contas não ficamos sabendo de
nada e também não procuramos participar dessa importante divisão do bôlão
municipal.
Termina
em 15, próximo, o prazo para a Prefeitura remeter à Câmara o projeto da Lei
Orçamentária Anual para 2017.
Esse
prazo está fixado na Constituição Estadual de 1989, mais precisamente em seu artigo
177, parágrafo sexto, inciso terceiro.
O
pLOA-2017 – ou projeto de orçamento municipal - deveria está sendo elaborado em
audiências públicas, conforme impõem as constituições – Nacional, Estadual e
Municipal, esta chamada também de Lei Orgânica Municipal - e ainda a Lei de Responsabilidade Fiscal, o
Estatuto do Município ou da Cidade, dentre outras normas e princípios.
Mas não
precisamos dizer que, há muito, tudo isso é descumprido.
Mas o
prefeito e o escritório - que ganham muito dinheiro para dividir o dinheiro dos
outros - quanto estão destinando para cada política pública municipal?
E as
candidaturas que aqui estão, o que dizem sobre isso?
Ora - quem
ganhar a eleição em dois de outubro terá de administrar com um orçamento ilegítimo
e inconstitucional, pois a formatação dele não obedeceu a diversas normas e a
diversos princípios.”
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