Há tempos, esta Ongue divulga a desqualidade das administrações municipais. Desqualidades que abrangem diversos aspectos político-administrativos ou político-legislativos.
Nesta tabela, a leitora ou o leitor fica sabendo do ICF e da posição de São Sebastião e de municípios vizinhos, entre os 5.570 municípios brasileiros, conforme ranking da STN.
Municípios |
ICF (%) |
Posição |
São Sebastião |
11,8 |
5.502ª |
Junqueiro |
50,7 |
5.230ª |
Arapiraca |
90,8 |
1.007ª |
Feira Grande |
6,2 |
5.552ª |
Porto Real do Colégio |
63,5 |
4.948ª |
Igreja Nova |
25,2 |
5.423ª |
Penedo |
28,2 |
5.389ª |
Teotônio Vilela |
58,1 |
5.139ª |
Coruripe |
24,2 |
5.431ª |
Todavia, parece que a desqualidade não gera nenhuma preocupação para prefeitos ou para vereadoras e vereadores. Na avaliação de 2022, a STN (Secretaria do Tesouro Nacional) informa que o estado dos fatos continua e está muito ruim.
Por quê?
A avaliação da STN envolve as ações de Gestão da Informação, Informações Contábeis, Informações Fiscais e Informações Contábeis x Informações Fiscais.
A STN publicou no Ranking de Qualidade da Informação Contábil e Fiscal no Siconfi, Edição de 2022, a penosa desqualidade administrativa e legislativa de São Sebastião, que está em 5.502ª, com ICF (Índice da Qualidade Contábil e Fiscal no Siconfi) de apenas 11,8%, entre os 5.570 municípios brasileiros, em um ICF que poderá chegar a 100%.
Mas a gestão e a Câmara de São Sebastião ganham de Feira Grande, que está em 5.552ª, com ICF de 6,02%, e de Campo Grande, que fica em 5.555ª, com ICF de 5,4%.
>Produção: Ongue de Olho em São Sebastião
Contatos – Imeio: ongdeolhoss@bol.com.br – Blogue: onguedeolho.blogspot.com
Redação: Paulo Bomfim – Integrante da Ongue
Datas: 02-07 de 2022
“Por que notas e classificação tão baixas?”, eis uma das perguntas que a mim, Paulo Bomfim, chegou.
ResponderExcluirRealmente são baixíssimas e não sei explicar bem. Mas desconfio que seja o silêncio da mídia grande e, inclusive, da comunitária. Mas também de partidos políticos e demais segmentos sociais.
Inclusive, quem fez a pergunta, com toda a nossa consideração, não a fez no grupo de zap ou por comentário na matéria, do blogue. Realmente... É muito difícil fazer o enfrentamento, até porque são muitos que usam mal os dinheiros municipais.
Sempre temos tocado nessa pereba, que é o estrondoso silêncio de muita gente, por motivação variada.
Mas para quem tenta acompanhar os debates em cada município sobre a construção do ciclo orçamentário – ou da divisão dos dinheiros, a prestação de contas, o balanço municipal e o de cada câmara, as intransparências, as omissões dos mais diversos conselhos, inclusive a não ação de conselheiros(as) de transparência etc. – enfim as más gestões e legislaturas municipais - sabe que não seriam possíveis melhores notas e colocações.
O empobrecimento e o sofrimento da população alagoana em geral decorrem das más ações político-administrativa e político-legislativas, e principalmente das omissões de cada um ou uma de nós.
Concretamente, respondendo à pergunta (o que agradecemos), as baixíssimas notas e colocações dos municípios alagoanos e do próprio Estado não são obras do acaso. Notas e colocações são produtos das ações ou das omissões que procuram esconder a incorreta utilização dos muitos dinheiros municipais ou dos “recursos próprios”.