terça-feira, 31 de outubro de 2017

PONTE BICAS-PEDRAS É DE NECESSÁRIA URGÊNCIA?



Será a eleição chegando?
Fatos - Recentemente, esta Ongue teve notícia sobre o processo administrativo nº35032-217/2016, referente à Tomada de Preços nº01-2017, T3, da CPL-AL, com o objetivo de construir uma ponte, que teria 18 metros de cumprimento. Mas nada sendo informado sobre a sua largura.
A ponte será localizada sob o riacho Perucaba, na antiga estrada vicinal dos povoados Bicas-Pedras.
A ponte será construída pelo Estado de Alagoas, por intermédio da Secretaria de Estado da Infraestrutura. O procedimento licitatório será realizado pela Comissão Permanente de Licitações – CPL-AL - para Obras e Serviços de Engenharia do Estado de Alagoas.
Algo interessante é que obras inacabadas ou mais urgentes existem. Inclusive esqueletos de casas e de creche, vizinhos ao Fórum desta Comarca, bem como o costume de deixar o tempo destruir o patrimônio municipal.
Que o diga o prédio do Centro Educacional Antônio Coutinho (Ceac), que se encontra abandonado e forte processo de destruição. Aliás, fatos em torno disso há muito são objeto de ação de mandado de segurada nesta Comarca.
Algo ainda mais notável, por ilegal e repetido: a população são-sebastiãoense não foi ouvida sobre a obra, sequer as pessoas residentes na região de construção da retrorreferida ponte.
Ante os fatos, esta Ongue encaminhará ofícios com solicitação de informações e de cópia do procedimento licitatório para conhecimento desta sociedade.  
Historiando - Em 20 de janeiro de 2016 teria sido assinado um contrato para a construção de uma ponte sob o riacho Perucaba, entre os povoados Bicas e Pedras. O contrato teria sido assinado pelo então prefeito Charles Regueira e pelo então Ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, que esteve neste Município.
Estiveram presentes também a Secretaria de Estado dos Transportes e do Desenvolvimento Urbano, pessoa do secretário Mosart Amaral, o senador Benedito de Lira, o Departamento Estadual de Rodagens (DER), através de seu Diretor-presidente, Helder Gazzaneo e o deputado nacional Artur Lira.
A construção da ponte, juntamente com o asfaltamento da estrada vicinal para o povoado Curralinho, terra natal do prefeito Zé Pacheco, custaria R$3 milhões e R$500 mil reais, segundo informaram os discursos daquele momento, pois as “obras serão iniciadas rapidamente”.
A partir dali o silêncio político-administrativo imperou. A ponte não saiu nem também os asfaltamentos das estradas vicinais para o Curralinho e para o povoado Terra Nova, também prometido naqueles discursos.
  
>Produção: Ongue de Olho em São Sebastião
Redação Paulo Bomfim (Conselheiro Municipal de Controle Social, em São Sebastião)
Data: 28 de outubro (Dia d@ Servidor(a) Públic@) de 2017

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