Será a eleição chegando?
Fatos
- Recentemente, esta Ongue teve notícia sobre o processo administrativo nº35032-217/2016, referente
à Tomada de Preços nº01-2017, T3, da CPL-AL, com o objetivo de construir uma
ponte, que teria 18 metros de cumprimento. Mas nada sendo informado sobre a sua
largura.
A ponte será localizada
sob o riacho Perucaba, na antiga estrada vicinal dos povoados Bicas-Pedras.
A ponte será construída
pelo Estado de Alagoas, por intermédio da Secretaria de Estado da Infraestrutura.
O procedimento licitatório será realizado pela Comissão Permanente de
Licitações – CPL-AL - para Obras e Serviços de Engenharia do Estado de Alagoas.
Algo interessante é que
obras inacabadas ou mais urgentes existem. Inclusive esqueletos de casas e de
creche, vizinhos ao Fórum desta Comarca, bem como o costume de deixar o tempo
destruir o patrimônio municipal.
Que o diga o prédio do Centro
Educacional Antônio Coutinho (Ceac), que se encontra abandonado e forte
processo de destruição. Aliás, fatos em torno disso há muito são objeto de ação
de mandado de segurada nesta Comarca.
Algo ainda mais notável,
por ilegal e repetido: a população são-sebastiãoense não foi ouvida sobre a
obra, sequer as pessoas residentes na região de construção da retrorreferida ponte.
Ante os fatos, esta Ongue encaminhará
ofícios com solicitação de informações e de cópia do procedimento licitatório para
conhecimento desta sociedade.
Historiando - Em 20 de janeiro de 2016 teria sido assinado um contrato para
a construção de uma ponte sob o riacho Perucaba, entre os povoados Bicas e
Pedras. O contrato teria sido assinado pelo então prefeito Charles Regueira e
pelo então Ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, que esteve neste
Município.
Estiveram presentes também
a Secretaria de Estado dos Transportes e do Desenvolvimento Urbano,
pessoa do secretário Mosart Amaral, o senador Benedito de Lira, o Departamento
Estadual de Rodagens (DER), através de seu Diretor-presidente, Helder Gazzaneo
e o deputado nacional Artur Lira.
A
construção da ponte, juntamente com o asfaltamento da estrada vicinal para o
povoado Curralinho, terra natal do prefeito Zé Pacheco, custaria R$3 milhões e
R$500 mil reais, segundo informaram os discursos daquele momento, pois as “obras
serão iniciadas rapidamente”.
A
partir dali o silêncio político-administrativo imperou. A ponte não saiu nem
também os asfaltamentos das estradas vicinais para o Curralinho e para o
povoado Terra Nova, também prometido naqueles discursos.
>Produção: Ongue de Olho em São Sebastião
Redação Paulo Bomfim (Conselheiro Municipal de Controle Social, em São Sebastião)
Data: 28 de outubro (Dia d@ Servidor(a) Públic@) de 2017