União de Movimento de Moradia em Alagoas,
Associação dos Moradores e das Moradoras do Bairro São José,
Ongue de Olho em São Sebastião e Comissão de Cidadania.
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Neste sábado, 20, no Centro Cultural Salomé, a Ongue de Olho
em São Sebastião, os coordenadores da “União de Movimento de Moradia em
Alagoas”, Zezé e Zé Cláudio, estiveram reunidos com a Comissão de Cidadania do
"28 de julho", conjunto habitacional ocupado por cerca de 50 famílias
- também esteve presente a Associação dos Moradores e das Moradoras do Bairro
São José.
Os moradores disseram que uma parte vivia de aluguel e outra em casas de parentes, daí resolveram ocupar as casas abandonadas. “Esta ocupação representa um sonho realizado de adquirir a casa própria, ter dignidade”, disse um dos presentes. Também relataram as dificuldades que estão enfrentando devido, principalmente, a falta d’água encanada e de energia elétrica nas casas.
Os moradores disseram que uma parte vivia de aluguel e outra em casas de parentes, daí resolveram ocupar as casas abandonadas. “Esta ocupação representa um sonho realizado de adquirir a casa própria, ter dignidade”, disse um dos presentes. Também relataram as dificuldades que estão enfrentando devido, principalmente, a falta d’água encanada e de energia elétrica nas casas.
Zezé e Zé Cláudio afirmaram que o movimento é legítimo e que
agora cabe ao poder público reconhecer e legalizar os imóveis para as famílias
que lá, hoje, estão residindo. Em relação a falta de água e energia, é urgente
que essas duas questões sejam resolvidas, pois esta situação coloca em perigo a
vida das pessoas, principalmente das pessoas idosas, gestantes e pessoas com
doenças crônicas.
Questionado se eles, moradores, poderiam ser despejados; Zé
Cláudio disse que acha muito difícil, pois eles ocuparam casas que estavam
abandonadas, e, mesmo que, em último caso, recebam uma ordem de despejo teriam
“cada família” o direito de receber o auxílio do “aluguel social”, no valor de
R$250,00 mensal. Mas é preciso que os moradores estejam organizados para
buscarem regularizar essa situação e os demais problemas que afligem, neste
momento, as famílias.
“Uma vez que as famílias saem das casas dos parentes ou de
aluguel para ocupação, não tem mais para onde voltar”. Afirmou Zé Cláudio.
Paulo Bomfim, Conselheiro Municipal de Controle Social,
disse que os responsáveis pela não entrega das casas devem responder,
inclusive, judicialmente. Também chamou atenção para os altos valores aprovados
no Orçamento Municipal para melhorias habitacionais em 2017, só para Ampliação
do Sistema de Esgotamento Sanitário, um dos problemas enfrentados pelas
famílias do conjunto, é de 1.680.000,00. Dinheiro tem, afirmou o Conselheiro.
Em seguida, os coordenadores da União de Movimento de
Moradia em Alagoas, junto com os moradores foram até o local da ocupação, o
conjunto habitacional 28 de julho.
Visita ao conjunto 28 de julho,
União de Movimento de Moradia em Alagoas
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