Nesta sexta-feira (28/04), as ruas do Município de São Sebastião(AL) foram tomadas por sindicatos, associações, ongs, comunidades indígenas, trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade.
Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais |
Palavras de ordem e discursos contrários aos vários ataques
que o governo Michel Temer (PMDB/PSDB) tem promovido contra os Trabalhadores e
trabalhadoras, marcaram este dia histórico em São Sebastião.
Trabalhadores(as), Jovens, mulheres, povos indígenas ergueram cartazes com frases: 'Fora Temer, contra a Reforma da Previdência, Trabalhista e a Terceirização em curso no Congresso Nacional'.
A presidenta dos Tralhadores Rurais de São Sebastião, Maria José Alves, falou da importância do homem e da mulher do campo e da cidade estarem ocupando às ruas protestando contra essas medidas que atacam os direitos dos trabalhadores.
Já o presidente do Partido dos Trabalhadores(as), Paulo
Bomfim, chamou atenção para a responsabilidade que os eleitores devem ter na hora de escolherem seus representantes
através do voto, pois este desmonte só está acontecendo devido os políticos
(eleitos pelo povo) estarem defendendo os interesses das elites.
Para a jovem índia 'Sana', da aldeia Karapotó
Plak-ô, do município de São Sebastião-AL, é importante a atuação e a
participação da juventude para mudar a dura realidade política do país.
Monique Matias, Secretaria das mulheres do PT de São Sebastião |
O Presidente do Bairro São José, Manoel Avelino, disse que
este ato é muito importante para os políticos terem ciência que o povo estão
revoltados, indignados, com este conjunto de medidas que estão sendo colocadas
nas costas do povo pobre.
O vereador Marcelo Porto (PCdoB) disse não reconhecer esse
governo ilegítimo do Michel Temer, e que está ao lado dos Trabalhadores e
Trabalhadoras.
Um dia histórico para os Trabalhadores e Trabalhadoras do Município de São Sebastião-AL que aderiram a Greve Geral, junto aos demais trabalhadores(as) do Brasil. Só através da mobilização conseguiremos reverter este quadro de ataques aos direitos conquistados.
Índios da aldeia Karapotó Plak-ô encerraram o ato cantando e dançando na Câmara Municipal.
Aldeia Karapotó Plak-ô |