Em 2013, a Associação do Povoado Prata vendeu R$7.649,71 ou, na média, R$849,97, por mês, para o programa de alimentação
escolar municipal. As vendas seriam de produtos hortifrutigranjeiros produzidos
pela agricultura familiar daquele povoado.
No entanto, alunos que estudam em diversas escolas responderam à
reportagem que nunca comeram a maioria dos alimentos constantes em uma das nota
fiscais.
Em 2013, a Prefeitura movimentou recursos no exato montante de R$662.256,04. Segundo determina a
legislação, do referido montante ao menos 30% tem que ser comprado na
agricultura familiar deste Município, possibilitando a melhoria desse segmento
do campo e gerando uma alimentação de melhor qualidade.
Os 30% dos R$662.256,06 gerariam a importância de
R$198.676,81, que deveriam ter sido empregados na economia rural deste
Município. Todavia, o Município, mais uma vez, não cumpriu o determinado pela
legislação e só investiu em sua economia rural modestos R$15.922,76, prejudicando sobremaneira a agricultura familiar ao comprar
produtos de apenas duas associações.
Em 2014, os dinheiros para a alimentação escolar já somaram R$547.792,00 e 30% desse valor já resultam em R$164.337,60, que deveriam ter sido usados para comprar produtos na
agricultura de São Sebastião, tornando os nossos agricultores e agricultoras
“financeiramente abastecidos” ou fortalecidos.
Cabe, então, a categoria dos agricultores, representada pelas as
respectivas associações, pelo Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais
e também pela Fecom lutar para que a lei seja cumprida e, nesse ano, mais de
R$200 mil reais comprados em São Sebastião.
Naturalmente, não se deve esquecer que todo o dinheiro pode aqui
ser utilizado.
Produção: Ongue de Olho em São Sebastião
Contatos – Imeio:ongedolhoss@bol.com.br – Blogue:onguedeolho@bol.com.br
Redação: Paulo Bomfim (Conselheiro Municipal de Controle Social) e Paulo
Henrique
Data: 28-09-2014
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