A NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DO PLEBISCITO MUNICIPAL
PARA NELE DECIDIR-SE SOBRE O DIA DA FEIRA LIVRE FOI CONSENSO ENTRE OS SEGMENTOS
SOCIAIS QUE QUEREM A CONTINUAÇÃO DA MESMA NO DIA DE DOMINGO E OS QUE DEFENDEM A
SUA MUDANÇA PARA OS SÁBADOS.
Nesse sábado, a rádio
comunitária Salomé FM, 105,9 MHz, possibilitou a população debater a necessária
realização do plebiscito para chegar-se à decisão sobre o dia em que a feira
livre deve acontecer (http://onguedeolho.blogspot.com.br/2014/08/radcom-salome-fm-faz-debate-sobre.html).
A participação da
população foi bastante significativa e levou o debate a estender-se até 13:30
horas. O mediador foi Paulo Bomfim, na sonoplastia atuou Célio Roberto e no
apoio técnico e produção Jota Santos, Diretor da emissora.
Nos estúdios da
emissora estiveram: Elizeu (“Zeu”), Arlindo, “Neno da Granja” (Marcos
Porfírio), Henrique Garcez, José Firmino, Eraldo (“da Pizza!), Mesbla Kaldas, Genildo,
Marco (“Braço”) e algumas outras pessoas que não se manifestaram, via emissora.
Por telefone, muita
gente também interveio: Natanael, Alonso Bispo, Laís, Murilo, Eri, Magno, Nena,
Luíza, Jardel, Andreia, Dênis, Givaldo, Carlos, Benedito Bispo, Luciano, Milton,
“Catuaba”, Gênisson, Lúcia, Augusta, Moisés, Taciana, Ariane, Ana Paula,
Quitéria, Zé Vigia e Ana Maria, dentre outras pessoas que não tiveram condições
de falar “no ar”.
O debate iniciou suas
atividades com a veiculação da música “Mudança da Feira”, de autoria do
compositor Mesbla Kaldas, que faz muito sucesso com sua veiculação. A música
defende a participação da população na decisão e por isso a necessária
realização do plebiscito.
Foi veiculada também
a propaganda, como peça de utilidade pública, em que a Prefeitura afirma que as
comissões concordaram com a realização de 10 feiras nos dias de sábado, como
caráter experimental. Esse “concordaram” seria propaganda enganosa, segundo a
comissão do segmento que é favorável a continuação da feira nos dias de
domingo.
Esse segmento diz que
não houve acordo algum e que em razão das divergências, o prefeito Charles
Requeira teria deixado a “questão para ser decidida depois da eleição”. Nesse
momento todos se levantaram e foram embora. No entanto, no dia seguinte a rádio
Salomé começou a veicular a propaganda, que também foi veiculada em outras
emissoras da região, afirmando que teria havido “acordo”. A referida comissão
disse que iria gravar e veicular a sua versão sobre os fatos, inclusive que não
foram convidados para comparecer à reunião e lá foram porque ouviram zunzuns
que a reunião iria acontecer.
O vereador Henrique
Garcez fez questão de frisar que estava no debate na qualidade de comerciante e
não de político e que defende a continuação da feira nos domingos.
Magno e Carlos (“da
rua São Jorge”) questionaram a “parcialidade” do mediador do debate, Paulo
Bomfim. Todavia, este ressaltou que desde 2000, por escrito, e desde que a
decisão seja tomada através da realização de plebiscito, defende a mudança da
feira para sábado, mas estava ali colocando as diversas questões que ouviu,
quando conversou com muitas pessoas, inclusive tendo participado da reunião do
segmento contrário à mudança do dia da feira. Bomfim, afirmou ainda que as
pessoas ali estavam manifestando-se com plena liberdade de opinarem sobre a continuação
ou a mudança do dia da feira, bem como a decisão deve ser tomada. Tanto que
todos concordaram publicamente com a realização do plebiscito.
Com a participação
efetivada dos ouvintes, o debate concluiu que existe consenso da população
sobre a necessidade de realização do plebiscito municipal, como modo de
decidir-se sobre a continuação ou não da feira nos domingos, apesar da mudança ser
motivo de forte divergência entre as pessoas que se manifestaram.
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