domingo, 1 de junho de 2014

SãoSebastião2014–ONGUE SOLICITA À PREFEITURA CERTIDÃO DO INTEIRO TEOR OU CÓPIA DA ESCRITURA PÚBLICA DO TERRENO NO POVOADO CANABRAVA, QUE, SEGUNDO COMENTÁRIOS, TERIA SIDO VENDIDO AO MUNICÍPIO POR UM VEREADOR E NO QUAL PODERÁ SER RECONSTRUÍDA A ESCOLA CENTRO EDUCACIONAL ANTÔNIO COUTINHO



Leia abaixo o teor ofício desta Ongue de Olho em São Sebastião protocolizado na Prefeitura. No documento, a Ongue solicita uma certidão do inteiro teor ou uma cópia da escritura pública do terreno comprado pelo município no povoado Canabrava.

Segundo comentários gerais e denúncia formulada pelo vereador Vando Canabrava (PTB), o terreno teria sido comprado de um vereador aliado do ex-prefeito Zé Pacheco e do atual prefeito Charles Requeira.

No terreno, estranhamente, poderá ser reconstruída a escola municipal Centro Educacional Antônio Coutinho (Ceac), que se encontra fechada, com o seu alunado estudando em salões inapropriados à escola, mas alugados pela administração a “aliados políticos”, segundo comentários gerais daquela comunidade e confirmados à reportagem pelo vereador Vando.

  Existem fortes dúvidas de que a Ceac está em péssimas condições e necessitando ser reconstruída. Uma grande parte das pessoas ouvidas entende que a escola estaria necessitando apenas de alguma pequena reforma e adequação em alguns aspectos. 

O Ceac era um fator de orgulho na comunidade canabravanense, mas nos últimos tempos passou a ter um histórico bastante conturbado e nebuloso.

Apenas um desses fatos já demonstram que ali há algo muito esquisito: a gestão municipal divulgou que havia uma exigência do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura) para a retirada da escola do seu atual local, em razão da ampliação da BR-101.

A estória, naturalmente, foi desmentida pelo DNIT, quando esta Ongue lá esteve para saber a verdade sobre os fatos e o vereador Vando também obteve resposta semelhante quando em Maceió foi.

Imediatamente, após a ampla publicização do desmentido feito pelo DNIT, a administração passou a divulgar que edificação escolar seria transformada um centro cultural. Em conversas com populares e lideranças daquele povoado, ninguém acreditou na veracidade dessa nova divulgação, mesmo a Secretaria de Cultura tendo uma dotação orçamentária fixada pela Câmara Municipal em R$1.834.000,00, conforme proposto pela Prefeitura.

Outro fator de interrogação: haveria necessidade de ser construído ali um centro cultural? As comunidades daquela região não foram consultadas e nem mesmo a própria população do Canabrava. 

Eis mais outra irregularidade.
 

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