Duas das principais pontes nas estradas vicinais estão sobre o
riacho Perucaba. A dos povoados Ponto
Novo-Poço Dantas e a dos povoados Braúnas-Malhada da Onça. Ambas são um perigo
só e há muitos anos. Nelas já aconteceram acidades e quase grandes tragédias.
Os ex-gestores e atual, bem como os parlamentares, sabem disso e nada fazem
para evitar os anunciados e noticiados possíveis acidentes fatais, em
decorrência do mau estado em que se encontram as referidas pontes.
As duas pontes foram construídas na gestão da ex-prefeita Helena
Lisboa, há praticamente 3 décadas. De lá para cá não receberam reformas ou
simples consertos. Em todos os orçamentos existe dinheiro para reforma-conserto
das pontes especificamente ou para manutenção da renda viária municipal, na
qual estão incluídas.
No orçamento de 2013, que se encerrará em breve, foram exatos R$1.331.643,60,
já considerando-se os 40% do crédito adicional suplementar. Nada foi feito, mas não existe comprovação de que o
dinheiro está no banco ou mesmo aonde foi parar.
No projeto da Lei Orçamentária Anual (pLOA) para 2014, o
conserto o a manutenção das pontes especificamente foram silenciados. No entanto,
a manutenção da rende viária municipal, na qual inclui-se o reparo das pontes, terá
R$643.874,00. Montante que permitirá realizar belas e boas reformas e deixar
sobre muito “troco”. Aliás, as boas e corretas reformas jamais consumiram tanto
dinheiro.
Se a manutenção ou a reforma sairá em 2014 só a vontade política
do Prefeito Charles Requeira e a atuação fiscalizatória da Câmara Municipal
poderão responder.
A população também espera que se uma tragédia vier acontecer não
se diga “a gente não sabia” ou um “não tinha dinheiro”. E que alguém seja
pessoalmente também responsabilizado e não só apenas o viúvo São Sebastião,
socializando-se as (ir)responsabilidades com toda a população.
Até porque na propaganda eleitoral o então candidato Charles
Requeira prometia a “construção de pontes”. Se a necessidade de “construção” era
e é questionável, a reforma das existentes não. Ao contrário é algo
urgentíssimo.
Redação: Paulo Bomfim – Conselheiro
Municipal de Controle Social
Fontes: LOA-2013, pLOA-2014 e "revista" de Propaganda Eleitoral
Data: 17-12-2013
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