MAS NÃO
APONTA SAÍDAS PARA OS DIVERSOS PROBLEMAS ALAGOANOS, COMO SEMPRE.
Que o vice-governador José Thomaz Nonô é dado a falar como se não
fosse um dos fortes responsáveis pela triste realidade alagoana, ninguém mais
duvida.
Nonô, um dos dignos representantes do setor sucroalcooleiro
alagoano, foi também promotor e procurador de justiça, bem como deputado
federal por diversas legislaturas e, atualmente, é vice-governador do Estado,
além de fracassado gestor da reconstrução das casas populares, se alguém não
quiser sofismar.
Uma outra de suas características é proferir retóricas que
tenham como fundamento, isentá-lo das responsabilidades profissionais,
políticas e administrativas.
Agora, em sua aparente última manifestação pública, Nonô diz que
o mundo das drogas dispõe tem muito dinheiro para instrumentalizar – ou, no
popular, comprar, mesmo - advogados e juízes.
Estranhamente, “esquece-se” de sua categoria, membros do
ministério público estadual, e da polícia civil, a quem comanda como governador
em exercício diversas vezes.
Chegou a dizer que sabe, por intermédio de informações da
Polícia Civil alagoana, quanto é o gordo caixa da drogatização para promover o
tráfico de influências várias, entre os advogados e juízes, além da compra de
decisões judiciais favoráveis às ações das drogas.
Mas...
Inaturalmente,
Não diz, por exemplo, se a Polícia Civil, apreendeu a
dinheirama, como é de seu dever funcional ou se pediu à justiça estadual ou mesmo
à federal, o arresto do milhão que informa saber existir.
Estaria, então, o senhor José Thomaz Nonô a cometer também algum
delito?
Que em Alagoas há vasto tráfico de influência e a venda de
algumas decisões judiciais, também ninguém duvida, sinceramente.
Todavia, a OAB, Seccional Alagoas, entidade dos advogados, e a
Almagis, associação da magistratura devem reagir à entrevista fornecida à rádio
Gazetaweb, nesta sexta-feira.
Produção: Fórum de Controle de Contas Públicas em Alagoas (Foccopa)
Redação: Paulo Bomfim
Data: 23 de agosto de 2013
Fonte: Matéria da rádio Gazetaweb.
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