sexta-feira, 30 de julho de 2010

CETASF, MATARAM-TE!

ACREDITE, SE PUDER:
FUI DESTRUÍDO!
ALGUÉM SERÁ PUNIDO?

Foto: Paulo Henrique
Ou também farei parte da listagem da impunidade? De menções como: “sempre foi assim mesmo!” e “não adianta!” Se ainda pudéssemos ouvir o destruído Centro Tecnológico de Agricultura Social e Familiar, conhecido pela sigla que você lê em sua principal entrada, acredito que o ex-CETASF faria-nos perguntas e comentários bem semelhantes a qualquer agredido ou desacreditado humano.
“Sei que o ceticismo e o silêncio parecem campear!”
Como imóvel supostamente não fala, especialmente depois de destruído, agora, inclusive com as suas estacas de cimento arrancadas e levadas, resta a todos e a todas são-sebastiãoenses a luta para alguém com as piores e inconfessáveis intenções ou até “destrator de minha serventia, como em breve vocês saberão, ser responsabilizado pela minha absurda destruição”.
“Como todos vocês sabem, sou filho de brigamícios entre ferro e Pacheco”. Minha suposta sorte e meu claro azar, sem que ambos os exoterismos fossem de minha vontade, foi servir de objeto a oligarquias municipais.”
“Como a milhões de brasileiros e brasileiras, e a milhares de são-sebastiãoenses, deram à minha vida um completo descaso, ou melhor, descompromisso, apesar de eslogan contrário.” “Como a grande maioria da população que servi e ainda gostaria de servir, nasci sem nenhum planejamento, mas bonito, robusto e até festejado.”
Nessa conversa com o CETASF noto que ele, como a maioria de nós, não percebeu ser fruto de inconsequentes ações e da lavagem de honra, tanto ao nascer, às pressas, no verão e inicio de 2001, como ao matarem-no, no outono e início do segundo trimestre de 2010, também à-toda.
“Então? Como muitas alagoanas e brasileirinhas crianças, meu fim mesmo em terna e tenrura infância sequer foi chorado por aqueles a quem tanto servi e ainda pretendia servir, se a vida tivessem-me preservado”. “No entanto, amigos e amiguinhas, como muitas tantas, mundo afora, aqui, ali, acolá e em além mar, parti em paz, pois fui a vítima e não a causa de tanta psicopatia, até de doutor que poderia ter-me compreendido, zelado e preservado.”
Notei que, aparentemente sem-consciência, ele, o CETASF, não percebia ser objeto de odiosa alienação parental, como muitas das nossas crianças que servem ao ego de desamadas almas, tidas humanas e sábias.
Nesse sentido, como diz Jorge Maranhão, em “Como Sair Dessa?”, o CETASF sofreu as danosas ações do atual 4º Poder, que é integrando por membros dos outros três poderes institucionais, a criminalidade.
Mas, no bom combate à impunidade, dando efetividade à legitimidade, à legalidade e à democracia, e, especialmente, ao esperançar que teima em reinar, o Ministério Público desta Comarca já caiu em campo.
“E assim, se não mais me salvará, como certeza, excluir-me-á da lembrança em que se encontram Paulo Bandeira, Fábio Acioly e Sílvio Viana, Ceres Ney e tantas formosas e desejadas brasileironas.”
"Homens e mulheres, como eu, mártires da decência!"
Afinal, “só peço a Deus que salve a quem de mim lembrar-se e teimar dizer a todos: Ele, como eu, existiu!”
Amém!
autoria: Paulo Bomfim

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