sábado, 20 de janeiro de 2024

CAATINGUEIRAS E CAATINGUEIROS

 RELATAM A SECURA DO RIO TRAIPU


 

Como se propunham fazê-lo na visita e no passeio pelo seco leito do referido Rio - http://onguedeolho.blogspot.com/2024/01/caatingueiras-e-caatingueiros.html.

O evento foi muito importante e todos os rios merecem receber visitas e relatos da população, ribeirinha, especialmente.

Participantes elaboraram um breve relato da visita e produziram bastantes fotografias sobre o passeio. 

Ficam reflexões e perguntas de por que nós, animais humanos, destruirmos o meio ambiente, dentre este, os rios?  

A seguir, você pode ler o relato e ver algumas fotos:

Expedição ao Rio Traipu Divisa de Craíbas e Major Izidoro (18.01.2024)

A maioria dos participantes se reuniram na Casa do Florisval antes das 7:30 para saírem juntos para o Assentamento.

Saímos de Santa Rosa as 7:40 e por volta das 8.20 todos chegaram ao assentamento st Antonio na cidade de Craíbas-AL.

O Florisval distribuiu o kit caatingueiros com bananas, amendoim, ovo, rapadura e fubá. Após 400 metros de caminhada chegamos no Rio Traipu no trecho entre Siriema e Bela Aurora.

Flosrisval fez uma apresentação  introdutiva embaixo de uma árvore de juazeiro e depois Dedé fez um breve relato sobre as particularidades da região, especialmente sobre o passado. 

O rio Traipu é perene e quando tem água é salobra. No passado, pessoas caminhavam até 20 km de distância para buscar água nele.

Falou que no passado existiam vários animais na localidade incluindo onça, lobos guarás, gato do mato, etc.

Contou sobre uma lenda local onde um vaqueiro que já morreu ainda continuava gritando e aboiando na região, seu nome era Pilengue e morreu estrepado num tronco de mororó. No inverno ainda gria, comentam os moradores do assentamento segundo DeDé.

Ao ouvir um animal ou ver algo de outro mundo segura se uma faca ou alguma arma e a alma desaparecia.

Florisval fala que este local eh como um local sagrado com água abastecendo plantas e animais    

Tinha muito croá que eram usados para fazer cordas

Plantava gergelim batata doce etc mas não dava macaxeira.

O pessoal da comunidade levava esterco ou carvão para Arapiraca para vender.

Florisval citou uma expedição  no mesmo rio que fizeram 4 encontros de 3 dias de caminhada. O rio nasce na serra de São Pedro próximo  a Bom Conselho e Saloá- Pernambuco.

Alguns participantes  tiveram um momento de fala e todos os 24  participantes se apresentaram. A diversidade dos participantes  incluem engenheiros Agrônomos e de Produção, professores e professoras, escritores, catador de material reciclável, artesão em madeira, militantes partidários, assessores e assessoras e representações de organizações da sociedade civil, agricultores e agricultores

Após isto fizemos uma breve caminhada de meia hora no leito do rio, sobre a areia do rio seco. Por volta das 11:00 estávamos de volta no Assentamento, fizemos nossa conclusão e seguimos com encaminhamento para nos reencontrarmos após 40 dias com data e horário a combinar.

No ato da conclusão o Fabiano arrecadou alguma quantia em dinheiro que servirá para as despesas futuras do coletivo e alguns participantes foram almoçar em um ambiente na cidade de Craíbas."


















 

 

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