DIZER QUE CRIANÇAS OU ADOLESCENTES NÃO LARGAM O WATIZAPI!
Mas as pessoas, adultas ou idosas, também não!
Esse fato foi constatado em Maceió, no Uroclínica – Clínica de Urologia.
Por volta das 9 horas da manhã, enquanto aguardava atendimento prostático, lia a Cartilha de Orientações para a Organização e a Realização da Etapa Municipal da Conferência Nacional de Saúde (EMCNS) e da Conferência Municipal de Saúde (CMS), quando, não sei por qual motivo, resolvi olhar para as pessoas presentes.
Aparentemente surpreso, constatei 23 pessoas à espera de atendimento, sendo 8 acompanhantes mulheres e 15 em tratamentos homens.
Dentre eles, estava eu. Mas, Graças a Deus, não estou com maiores problemas.
Entre as mulheres, uma delas era uma criança e entre nós, uma era também criança.
“Observe-se que criança tem sexo, mas não tem sexualidade”, ouvi dizer em uma disputa de conselho tutelar.
Não sei se certa a ideia da frase.
Apenas sei que é preciso agirmos para defender os direitos de crianças ou de adolescentes. E, assim, responder ao importante ECA (Estatuto da Criança e da Adolescência).
No que interessa e no aspecto desta história, só eu lia a Cartilha. E uma acompanhante senhora olhava para o “seu” idoso, com muito cuidado, percebia-se.
As demais 21 pessoas agarravam-se ao celular e não se importavam com quem, ao seu lado na poltrona, estava também grudado no uatizapi.
Menos ainda com alguém, o 24º paciente e sua esposa, que “deram” um sonoro “Bom dia, pessoal”.
Mas tiveram o costumeiro e ensurdecedor silêncio, como resposta.
“E agora, José?”, repetiria o mineiro poeta, de Itabira.
Bem...
Eu não tenho resposta!
Mas como mudar este estado dos fatos, pergunto eu?
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