quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

QUESTÃO DAS BANCAS – I

Quem está d’olho nos milhares de reais?

A antiga “Questão das Bancas” não é novidade. Aqui, ali e acolá, e não se precisa ir ao longe para constatar isso e as suas graves consequências.

Mas nesses tempos natalinos, em São Sebastião, o debate sobre as bancas ganhou muito falatório e reclamações.

Num final-início de anos, os banqueiros não poderiam ter notícia mais triste.

Há gente mentindo, manipulando, sofismando e prometo o que não pode fazer. 

Mas também gente dizendo que não pode fazer nada. Um velho e conhecido artifício para fugir da responsabilidade social ou da simplesmente funcional, ou até mesmo das duas. 

Ouve-se dizer que até Prefeito e parlamentares afirmaram não saber nada sobre o absurdo, mas solucionável questão.

É só ter vontade política e responsabilidades para não prejudicar dezenas de famílias.

Os fatos são tão tristes que se percebem pessoas do mesmo grupo político, apesar de adversários eleitorais, conforme cada conveniência, prometendo algo diferente e indefinido.

Ficam... No eu posso! Digamos assim.

Também fazem silêncio ensurdecedor.

Estranho!

Mas não respondem quem - ou que grupo - ficará com a dinheirama das bancas.

“Dinheirama?”

 Isto mesmo.

É muito dinheiro envolvido e muita gente de olho nele.

Mas não podem falar nos e os milhares de reais que são.

Partem, então, para álibis, subterfúgios ou factóides, os mais variados.

Que dinheirama é essa, nobre PodCast?

Saiba, perceba e reflita: 

São cerca de 400 bancas, por semana, e cada banqueiro recebe R$15,00, pelo o aluguel de cada uma delas aos feirantes-comerciantes. 

Total do dinheiro, no arredondo: R$6 mil, por semana, R$24 mil, por mês, e R$288 mil, por ano.

Isto!

Afora o montante da taxa, tributo municipal, que se paga à administração pelo seu poder de polícia, conhecido socialmente como "taxa de fiscalização" ou "taxa da banca".   

Para, sutilmente, algum grupo ficar com os montantes do aluguel é o único, o real e o inconfessável motivo para trocar as bancas.

Ou, então, alguém quer ser enganador ou se autoenganar?

E os debates continuarão.

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