domingo, 20 de junho de 2021

"DE SALOMÉ A SÃO SEBASTIÃO"

 É O LIVRO QUE ACABO DE LÊ

Na última sexta-feira, 18-6, o ganhei do próprio autor, Sinval de Jesus Santos, são-sebastiãoense, residente no povoado Maracujá II e servidor municipal, na área do sistema escolar. 

Desde que conheci Sinval, há tempos - cerca de 2 décadas e meia - percebi que ele era ‘ligado” às artes.

Lembro-me quando ele recebia, lia e debatia os jornais "Olhar", editado pela Ongue de Olho em São Sebastião, desde junho de 1993, e, tempos depois, o "LEIA!", editado pelo Partido das Trabalhadores e dos Trabalhadores são-sebastiãoenses, desde outubro de 1995. 

Nos encontramos em muitas reuniões de conselhos municipais e em sessões da Câmara Municipal.

Continuamos sempre a tratar de revistas e jornais, que também vinham de Arapiraca principalmente. O Sinval trazia sempre os jornais regionais. O último, tem sido o "Jornal de Arapiraca", que tem na editoria o conhecido jornalista Roberto Baía.

Na Rádio Comunitária Salomé FM, desde que a mesma fazia e transmitia sua programação mediante a utilização de uma caixa de som amplificada, até assumir a sua formatação radiofônica mesmo, em 19-05-1998.

Depois, na Tevê Comunitária Salomé (TCSa), que funcionou por curto período, entre maio e outubro de 2012, na terra de dona Calú, em razão da insustentabilidade financeira, que continua no ar, se se quiser ser independente.

Quanto à obra – o livro - como quaisquer trabalhos humano, pode receber críticas e elogios de leitores e de leitoras.

Daqui, recordei de debates no Salão Paroquial de como melhorar a qualidade do ensino, que contavam com a presença de gentes, dentre elas, a do professor Aldo Florentino, que está em atuação em terras bandeirantes (Estado São Paulo), como vi em alguma rede social.

Dali, revi Roberto Becker, autor de vários hinos municipais e, inclusive, o de São Sebastião. 

Aliás, um pouco antes d'ele falecer, em Maceió, em 2015, estivemos presentes, Lutero Rodrigues e eu, no lançamento do compacto disco (CD), “Poemas Musicados”, que muito bem produziu e apresentou poetas e poetisas como Isvânia Marques, com a declamação de “Minha Memória Minha Terra, Cadê Você Gogó da Ema”, que relembrava a existência e a história de legendário coqueiro na praia da Pajuçara, bairro orlar da nossa capital.

Dacolá, vêm “Memória”(s), advindas do Jatobá do Lagoa Seca, passando pelo Pedra Branca da revolucionária e ousada Nazinha, superadora de preconceitos e de tabus sexuais, especialmente, que outra Salomé também resistiu, mas que um Salomé caiu, até à “Atualidade” de gênero, simbolizada em Nossa Senhora da Penha, Padroeira, e em São Sebastião, mártir católico, ambos a nos proteger, nas lutas e nas diversidades são-sebastiãoenses.

Enfim,

Valeu,

Sinval!   


 

>Redação: Paulo Bomfim

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