COVID-19!
Estamos
em mais uma pandemia. A do coronavírus, que resulta em Covid-19. Pandemia que
pela psicopatia do Bolsonaro e do seu desgoverno e da destruição que promove nesse
Brasil, já provocou mais de 38 mil mortes. Mortes comprovadas.
E ainda
tem as não comprovadas, especialmente pela falta de testes na grandíssima
maioria dos 5.570 municípios. Quase 39 mil mortos representam mais pessoas que
a população da grande maioria (“mais de 4 mil") dos municípios brasileiros.
ESPANHOLA!
Não, não
vou falar da bela música, de Flávio Venturini e Guarabyra, interpretada por ele
mesmo e Sá. Quando escutei essa música, pela 1ª vez, estava em Pirapora, no Norte de Minas Gerais, às margens do Rio São Francisco, doido para passear no vapor Benjamim Guimarães, rio a baixo. Mas de uma outra pandemia.
Ela
aconteceu no início do Século 20 (XX) e ganhou o adjetivo por ter sido a
Espanha o país onde mais teria matado gente, segundo estudos.
Mas o que
me chamou a atenção e estimulou a escrever esse texto foi a revista Poli, da
Fundação Oswaldo Cruz, edição desse mês junino. A edição trata da importância do
SUS (Sistema Único de Saúde) no combate dessa atual pandemia, que assusta os
nossos tempos. Capa ao lado.
Mas, na
seção “Almanaque”, o tema é “Gripe Espanhola”. Até aí tudo bem. No entanto, o
diferencial é um resumo do livro Enervadas, de Maria Cecília Bandeira de Melo
Vasconcelos, com passagens assim: “[carroça cheia até à boca de homens e mulheres
mortos, atirados uns sobre os outros [...] o ruído das rodas do caminhão, que
conduzia ao cemitério uma multidão de seres [...] atmosfera de pavor [...] na
indagação de quem seguirá em primeiro no comboio da morte”.
Ao lado,
vale apena ler o Almanaque, mas também faça memória nesses
tempos. Escreva sobre o que você sente nesse ampliado agora e nos mande para
publicação.
Será muito bom lermos toda a revista. Ela está à nossa disposição, gratuitamente, em www.epsjv.fiocruz.br.
Será muito bom lermos toda a revista. Ela está à nossa disposição, gratuitamente, em www.epsjv.fiocruz.br.
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