terça-feira, 9 de junho de 2020

'GRIPE ESPANHOLA' UMA DAS PANDEMIAS


COVID-19!

Estamos em mais uma pandemia. A do coronavírus, que resulta em Covid-19. Pandemia que pela psicopatia do Bolsonaro e do seu desgoverno e da destruição que promove nesse Brasil, já provocou mais de 38 mil mortes. Mortes comprovadas.

E ainda tem as não comprovadas, especialmente pela falta de testes na grandíssima maioria dos 5.570 municípios. Quase 39 mil mortos representam mais pessoas que a população da grande maioria (“mais de 4 mil") dos municípios brasileiros.  

ESPANHOLA!

Não, não vou falar da bela música, de Flávio Venturini e Guarabyra, interpretada por ele mesmo e Sá. Quando escutei essa música, pela 1ª vez, estava em Pirapora, no Norte de Minas Gerais, às margens do Rio São Francisco, doido para passear no vapor Benjamim Guimarães, rio a baixo. Mas de uma outra pandemia.

Ela aconteceu no início do Século 20 (XX) e ganhou o adjetivo por ter sido a Espanha o país onde mais teria matado gente, segundo estudos.

Mas o que me chamou a atenção e estimulou a escrever esse texto foi a revista Poli, da Fundação Oswaldo Cruz, edição desse mês junino. A edição trata da importância do SUS (Sistema Único de Saúde) no combate dessa atual pandemia, que assusta os nossos tempos. Capa ao lado.

Mas, na seção “Almanaque”, o tema é “Gripe Espanhola”. Até aí tudo bem. No entanto, o diferencial é um resumo do livro Enervadas, de Maria Cecília Bandeira de Melo Vasconcelos, com passagens assim: “[carroça cheia até à boca de homens e mulheres mortos, atirados uns sobre os outros [...] o ruído das rodas do caminhão, que conduzia ao cemitério uma multidão de seres [...] atmosfera de pavor [...] na indagação de quem seguirá em primeiro no comboio da morte”.
Ao lado, vale apena ler o Almanaque, mas também faça memória nesses tempos. Escreva sobre o que você sente nesse ampliado agora e nos mande para publicação. 

Será muito bom lermos toda a revista. Ela está à nossa disposição, gratuitamente, em www.epsjv.fiocruz.br.

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