segunda-feira, 2 de julho de 2018

APÓS MARTÍRIOS E SOFRÊNCIAS, DENÚNCIAS E MOBILIZAÇÃO SOCIAL



Cavalos são sacrificados.

Mas sem que a administração faça quaisquer esclarecimentos à sociedade. Na página deste Município, na internete, não há nenhuma informação a respeito. Aliás, esse é só mais um costumeiro fato administrativo sem ser noticiado.

Que triste!

Como você já leu no blogue desta Ongue, em http://onguedeolho.blogspot.com/2018/06/martirio-e-uma-sofrencia-cavalar.html, no feicebuque e em grupos de uatizapis, e ouviu em rádio comunitária e em rádios comerciais, dois cavalos estavam a sofrer bastante e há tempos, sem que a Prefeitura tomasse as devidas providências.

 Mas...

Com o exercício da cidadania ativa do militante social, partidário, comunitário e político, Manoel Avelino Silva, que, inicialmente, muito divulgou que um cavalo alazão estava com uma das suas mãos (patas) quebrada, com fratura exposta, e deitado às margens da continuação não urbanizada (“estrada do Cruzeiro”) da rua Agripino Silveira, próximo à rodovia AL-110, ocorreu uma forte mobilização social, obrigando a administração do prefeito Zé Pacheco a assumir as suas responsabilidades político-administrativas e sanitárias.

Não, sem antes ter-se que telefonar para a própria Prefeitura, Ibama, Ima, Polícia Ambiental, Polícia Militar e Centro de Controle de Zoonozes, este, em Arapiraca.

Logo, percebeu-se que o jogo de empurra-empurra entre órgãos públicos, sob o discurso de quem teria a “(in)competência” para socorreu o animal agredido, quase gerou um novo calvário.

Mas...

Enfim, a administração teria agido e, em 26 de junho, o referido cavalo teria sido sacrificado, sob a orientação e os cuidados do médico veterinário, doutor Genilson, funcionário desta municipalidade.

A sacrificação teria atingido também a um outro cavalo, também alazão, que também estava com o pé (pata) esquerdo quebrado, há bastante tempo, abandonado e perambulando pelas ruas. A fotografia desse cavalo andando “em três pé” também foi divulgada pelo repórter fotográfico, Avelino, no mesmo período. 

A enorme pressão político-social forçou a administração municipal tomar as providências que eram cabíveis, além de trazer à tona a importância e a necessidade da comunidade são-sebastiãoense ter uma atitude ativa e participante frente a cada gestão municipal, até porque transparência político-administrativa e democratização da gestão sempre são prometidas pelas candidaturas, infelizmente só como retórica de período eleitoral.  

Algo por demais importante que também surgiu dessa luta é a conscientização quanto aos direitos dos animais e o respeito que devemos ter por cada um deles.


>Produção: Ongue de Olho em São Sebastião
Redação: Paulo Bomfim - Conselheiro Municipal de Controle Social

Contatos: ongdeolhoss@bol.com.br - www.onguedeolho.blogspot.com

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