São palavras que designam determinadas operações policiais da Polícia Federal, em Alagoas. As criativas palavras vieram à tona quando a
Polícia Federal foi convocada para combater a compra-venda de votos – ou
de consciências político-eleitorais – no pleito de 2016.
As novas três palavras somam-se ao vocábulo brigamício. Este já muito conhecido
em São Sebastião. Brigamício é o uso de supostas brigas – ou de fortes ataques verbais -
por e entre candidaturas sem concretas propostas eleitorais para melhorar as
condições de vida da população.
Com a utilização de brigamícios, as candidaturas procuram distrair e
enganar o eleitorado sobre os debates quanto à falta de reais e efetivas propostas
administrativo-eleitorais.
As palavras “batizaram” três operações policiais acontecidas em três
municípios alagoanos, onde a compra-venda de votos teria sido mais descarada do que
em outros 99 municípios, segundo as mencionadas operações e denúncias.
Na região do Alto Sertão, o Município Piranhas foi palco da Operação Canalhocratas. Nesta operação as buscas realizadas em endereços de políticos e de assessores comprovariam
a compra-venda de votos nas últimas eleições.
Em Maceió, a Operação Viciocracia verificou que cabos eleitorais de
candidaturas à Câmara Municipal tinham listagens de eleitores já comprados ou
dispostos a venderem o voto. Mas tanto compradores de votos, candidaturas e cabos, como vendedores de voto ou de "consciência eleitoral, eleitores e eleitoras, não foram punidos pela justiça.
Na região da Zona da Mata alagoana, Joaquim Gomes, recebeu a Operação
Safadocracia. Naquele Município da Zona da Mata, a prática criminosa da compra-venda de votos continua, mesmo após ali já ter havido condenação por compra-venda de
votos.
A população juruquense – gentílico de quem nasceu em Joaquim Gomes – parece até ter se acostumado com a ilícita prática desenvolvida por determinados políticos daquele Município, diz Fábio Maia de Faria, delegado da Polícia Federal, com bons trabalhos prestados em Alagoas.
A população juruquense – gentílico de quem nasceu em Joaquim Gomes – parece até ter se acostumado com a ilícita prática desenvolvida por determinados políticos daquele Município, diz Fábio Maia de Faria, delegado da Polícia Federal, com bons trabalhos prestados em Alagoas.
Segundo o delegado,
as operações Canalhocracia,
Safadocracia e Viciocracia realizadas em 2016, são novidades no
agir da Polícia Federal, em Alagoas. Ele arremata dizendo
que como Alagoas é um “Estado governado por pessoas que não tem muito pudor de
usar a máquina pública em seu favor, o resultado é a convocação da PF
para fazer trabalhos ostensivos de fiscalização" eleitoral.
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