Mais uma vez,
a reunião mensal do Conselho Municipal de Saúde não acontece em virtude da
ausência dos integrantes da Secretaria Municipal de Saúde, que representa a
Prefeitura naquele importantíssimo Conselho.
O caos no
sistema municipal de saúde é conhecido de todos. Mas, aparentemente, a
Prefeitura quer piorá-lo. Sem nenhuma fundamentada justificativa os membros do
Conselho que representam a Prefeitura não compareceram.
Inicialmente,
a reunião estava marcada para o auditório da Câmara Municipal. Para lá, vários
conselheiros se dirigiram. Mas lá chegando, o presidente do Conselho, Josuel
Antônio dos Santos, telefonou para o Secretário do Conselho, Dimas Francisco Santos, informando que
teria havido um erro de digitação e, por isso, a reunião seria no auditório da
Prefeitura.
A pauta era para
a “Analises dos Balancetes do PMAQ (Programa de Melhoria do Acesso e da
Qualidade”, cujos recursos somaram até 7 de setembro R$407.800,00. O montante
dos dinheiros da saúde totalizou R$4.441.798,07, até a mesma data.
Em 2013, o
dinheiro da saúde somou R$12.839.938,10, podendo esse valor sofrer uma pequena
alteração quando a Secretaria Municipal de Finanças permitir o acesso ao
Balanço Municipal do ano passado.
Como o Conselho
tem desenvolvido as suas atividades com autonomia, a Secretaria de Saúde tem criado
subterfúgios para dificultar as análises dos balancetes, inclusive não
apresentando os mesmos no momento oportuno para depois, quando apresentá-lo,
dizer que eles precisam sem aprovados às pressas, por causa dos prazos.
Alguns
conselheiros estão resolveram pedir vistas dos balancetes para melhor análise.
Esta, inclusive, foi a orientação dada ao conselho municipal pelo conselho
estadual.
À não reunião
do CMS, compareceram ao auditório da Prefeitura os conselheiros: Manoel
Avelino, Doutor Santana, Dimas Francisco, Josuel, Mazinho e Ronaldo do
Sapé, e as conselheiras: Maria do Sindicato e Mauriceia.
Em razão das artimanhas da Secretaria de Saúde, em total desrespeito ao Conselho, e das possíveis irregularidades, os conselheiros que estavam presentes à reunião que não aconteceu, resolveram fazer uma representação ao Ministério Público Federal (MPF), ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AL) e à Controladoria Geral da União (CGU), bem com à Controladoria Geral do Estado (CGE-AL), já que o Estado de Alagoas também repassa dinheiro próprio para o sistema municipal de saúde.
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