Aconteceu ontem à noite na sede da Associação do Bairro São José o 4º Encontro de jovens. O tema do encontro foi: "A Violência Doméstica e a Violência contra a Mulher".
O norteador dos debates foi o livro "Aspectos jurídicos do Atendimento às Vítimas de Violência Sexual", que é um dos conteúdos da série "Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos", editado pelo Ministério da Saúde.
Durante os debates foi falado quais os conceitos atuais de estupro, bem como do estupro de vulnerável. A Lei Nacional Maria da Penha também foi focada, sob o argumento que muitos juristas compreende que ela pode ser aplicada para punir a violência da própria mulher contra o homem, na dimensão da violência doméstica.
A violência contra a mulher, considerando a questão de gênero também do foco da discussão, havendo o debate tratado do artigo escrito por Dolores Mota,Doutora em Sociologia, cujo início diz o seguinte: "
A violência contra a mulher, considerando a questão de gênero também do foco da discussão, havendo o debate tratado do artigo escrito por Dolores Mota,Doutora em Sociologia, cujo início diz o seguinte: "
“O feminicídio/femicídio é um conceito em construção, que se encontra em
desenvolvimento e, como afirma Gómez (1), com base em Sandoval, "el
asesinato de mujeres debe ser problematizado en el marco de las grandes
estructuras del patriarcado y la misoginia” (p. 22). Na medida em que avança
uma sensibilidade social frente à violência contra a mulher e os Estados se
comprometem com ações e leis para punir e prevenir essa violência, tem avançado
no âmbito desta questão o debate sobre a tipificação penal do feminicídio/femicídio.
Tipificar penalmente o feminicídio/femicídio
significa defini-lo como crime autônomo, diferente do homicídio, com suas
próprias penalidades. O desafio é justamente definir que tipo de assassinato de
mulheres pode ser nomeado de feminicídio/femicídio. No entendimento das autoras
que foram as criadoras desse conceito, Diana Russell e Jill Radford (2), esse
crime é um homicídio decorrente do fato de ser mulher, "em um contexto
social e cultural que as coloca em posições, papéis, ou funções subordinadas,
contexto que, portanto, favorece e as expõe a múltiplas formas de violência”
como explica Vásquez (2008, p. 203) (3)”. - http://site.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=68510&langref=PT&cat="
Segundo o Presidente da referida Associação, Manoel Avelino, esses debates têm sido muito importantes para esclarecer e conscientizar criticamente a adolescência que vive e convive naquele bairro. "Falar sobre as mais diversas questões, como forma de educar a juventude é algo muito importante", concluiu o Presidente.
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