segunda-feira, 29 de setembro de 2014

AssociaçãoSãoJosé2014-QUARTO ENCONTRO DE JOVENS DEBATE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Aconteceu ontem à noite na sede da Associação do Bairro São José o 4º Encontro de jovens. O tema do encontro foi: "A Violência Doméstica e a Violência contra a Mulher". 

O norteador dos debates foi o livro "Aspectos jurídicos do Atendimento às Vítimas de Violência Sexual", que é um dos conteúdos da série "Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos", editado pelo Ministério da Saúde.

Durante os debates foi falado quais os conceitos atuais de estupro, bem como do estupro de vulnerável. A Lei Nacional Maria da Penha também foi focada, sob o argumento que muitos juristas compreende que ela pode ser aplicada para punir a violência da própria mulher contra o homem, na dimensão da violência doméstica.

A violência contra a mulher, considerando a questão de gênero também do foco da discussão, havendo o debate tratado do artigo escrito por Dolores Mota,Doutora em Sociologia, cujo início diz o seguinte: "

“O feminicídio/femicídio é um conceito em construção, que se encontra em desenvolvimento e, como afirma Gómez (1), com base em Sandoval, "el asesinato de mujeres debe ser problematizado en el marco de las grandes estructuras del patriarcado y la misoginia” (p. 22). Na medida em que avança uma sensibilidade social frente à violência contra a mulher e os Estados se comprometem com ações e leis para punir e prevenir essa violência, tem avançado no âmbito desta questão o debate sobre a tipificação penal do feminicídio/femicídio.
Tipificar penalmente o feminicídio/femicídio significa defini-lo como crime autônomo, diferente do homicídio, com suas próprias penalidades. O desafio é justamente definir que tipo de assassinato de mulheres pode ser nomeado de feminicídio/femicídio. No entendimento das autoras que foram as criadoras desse conceito, Diana Russell e Jill Radford (2), esse crime é um homicídio decorrente do fato de ser mulher, "em um contexto social e cultural que as coloca em posições, papéis, ou funções subordinadas, contexto que, portanto, favorece e as expõe a múltiplas formas de violência” como explica Vásquez (2008, p. 203) (3)”. - http://site.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=68510&langref=PT&cat=
Segundo o Presidente da referida Associação, Manoel Avelino, esses debates têm sido muito importantes para esclarecer e conscientizar criticamente a adolescência que vive e convive naquele bairro. "Falar sobre as mais diversas questões, como forma de educar a juventude é algo muito importante", concluiu o Presidente.




































































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