sábado, 30 de agosto de 2014

PLEBISCITO MUNICIPAL PARA DECIDIR SOBRE A MUDANÇA DO DIA DA FEIRA TEM


                                                                            A  SUA NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO COMO CONSENSO ENTRE OS SEGMENTOS SOCIAIS QUE QUEREM A CONTINUAÇÃO DA MESMA NO DIA DE DOMINGO E OS QUE DEFENDEM A SUA MUDANÇA PARA OS SÁBADOS.

Nesse sábado, a rádio comunitária Salomé FM, 105,9 MHz, possibilitou a população debater a necessária realização do plebiscito para chegar-se à decisão sobre o dia em que a feira livre deve acontecer (http://onguedeolho.blogspot.com.br/2014/08/radcom-salome-fm-faz-debate-sobre.html).

A participação da população foi bastante significativa e levou o debate a estender-se até 13:30 horas. O mediador foi Paulo Bomfim, na sonoplastia atuou Célio Roberto e no apoio técnico e produção Jota Santos, Diretor da emissora.

Nos estúdios da emissora estiveram: Elizeu (“Zeu”), Arlindo, “Neno da Granja” (Marcos Porfírio), Henrique Garcez, José Firmino, Eraldo (“da Pizza!), Mesbla Kaldas, Genildo, Marco (“Braço”) e algumas outras pessoas que não se manifestaram, via emissora.

Por telefone, muita gente também interveio: Natanael, Alonso Bispo, Laís, Murilo, Eri, Magno, Nena, Luíza, Jardel, Andreia, Dênis, Givaldo, Carlos, Benedito Bispo, Luciano, Milton, “Catuaba”, Gênisson, Lúcia, Augusta, Moisés, Taciana, Ariane, Ana Paula, Quitéria, Zé Vigia e Ana Maria, dentre outras pessoas que não tiveram condições de falar “no ar”.

O debate iniciou suas atividades com a veiculação da música “Mudança da Feira”, de autoria do compositor Mesbla Kaldas, que faz muito sucesso com sua veiculação. A música defende a participação da população na decisão e por isso a necessária realização do plebiscito.

Foi veiculada também a propaganda, como peça de utilidade pública, em que a Prefeitura afirma que as comissões concordaram com a realização de 10 feiras nos dias de sábado, como caráter experimental. Esse “concordaram” seria propaganda enganosa, segundo a comissão do segmento que é favorável a continuação da feira nos dias de domingo.

Esse segmento diz que não houve acordo algum e que em razão das divergências, o prefeito Charles Requeira teria deixado a “questão para ser decidida depois da eleição”. Nesse momento todos se levantaram e foram embora. No entanto, no dia seguinte a rádio Salomé começou a veicular a propaganda, que também foi veiculada em outras emissoras da região, afirmando que teria havido “acordo”. A referida comissão disse que iria gravar e veicular a sua versão sobre os fatos, inclusive que não foram convidados para comparecer à reunião e lá foram porque ouviram zunzuns que a reunião iria acontecer.

O vereador Henrique Garcez fez questão de frisar que estava no debate na qualidade de comerciante e não de político e que defende a continuação da feira nos domingos.

Magno e Carlos (“da rua São Jorge”) questionaram a “parcialidade” do mediador do debate, Paulo Bomfim. Todavia, este ressaltou que desde 2000, por escrito, e desde que a decisão seja tomada através da realização de plebiscito, defende a mudança da feira para sábado, mas estava ali colocando as diversas questões que ouviu, quando conversou com muitas pessoas, inclusive tendo participado da reunião do segmento contrário à mudança do dia da feira. Bomfim, afirmou ainda que as pessoas ali estavam manifestando-se com plena liberdade de opinarem sobre a continuação ou a mudança do dia da feira, bem como a decisão deve ser tomada. Tanto que todos concordaram publicamente com a realização do plebiscito.

Com a participação efetivada dos ouvintes, o debate concluiu que existe consenso da população sobre a necessidade de realização do plebiscito municipal, como modo de decidir-se sobre a continuação ou não da feira nos domingos, apesar da mudança ser motivo de forte divergência entre as pessoas que se manifestaram.

Nenhum comentário:

Postar um comentário