Prezados gestores judiciários,
boa tarde!
Face à urgência, pede-se uma solução rápida, que,
infelizmente, poderá ser ter que arrancar a grama.
Sinceramente, não sabemos se a presente manifestação
se trata de uma “reclamação” ou "sugestão". Que sejam as duas! Mas têm por
objetivo evitarem-se graves acidentes.
FATO – Ontem pela manhã (30-10-2013) fui à
Promotoria de Justiça desta Comarca, que fica dentro do Fórum local,
recentemente inaugurado.
Ao adentrar à entrada principal (pátio) do Fórum,
tropecei e quase caí. Com alguns presentes defronte à porta interna (que dá
acesso à sala de espera e ao interior do Fórum), brinquei que, naturalmente,
para pobre uma topada é boa, pois faz ir para a frente às pressas.
Rimos!
Após ser bem atendido na douta Promotoria, retornei
à entrada interna e fiquei conversando com algumas pessoas, inclusive conhecidos
advogados. Além disso, observávamos os trabalhos de uma equipe da TVTribunal.
No entanto, olhando para a grama ali existente, “de estalo”, resolvi ir
verificar em que eu havia tropeçado momentos atrás.
Com o pé direito, ao mexer com a verdejante grama
ali existente, verifiquei que há no piso níveis de altura, em que os “batente”
estão cobertos pela grama, mas não há nenhuma advertência, amplamente visível
sobre a mudança de nível e o perigo que isso pode representar.
De imediato, compreendi que aquilo estava ou errado
ou teria havido um erro técnico, quando da elaboração do projeto ou mesmo da
plantação da referida grama, que, sem dúvida, embelezou o local.
Logo fui falar com a repórter que por ali também
transitava. No entanto, ela entendeu que eu estava falando da acessibilidade ao
Fórum.
Aí observamos, então, que o portão que dá acesso à
rampa de acessibilidade estava fechado. Disse-lhe que não tratava da acessibilidade
ao Fórum, mas do perigo que as mudanças de níveis daquele piso, cobertas de
grama, tornavam-se para todos e todas que ali comparecem e transitam.
Não sei se a referida repórter registrou a anotação.
Depois, retornei para conversar com as pessoas com
quem estava antes e soube que diversas outras pessoas já haviam tropeçado ali
e, inclusive, caído, por não enxergarem e não perceberem a mudança de nível do
piso, em razão da grama.
Inclusive, naquele mesmo dia, uma pessoa mais idosa
só não “esborrachou-se” no próprio piso porque foi segurada por alguém mais
jovem e forte.
Via rádio comunitária Salomé, noticiei estes fatos,
pedindo às pessoas usuárias do Fórum bastante cuidado para evitarem sofrer
acidente.
Com a circulação da notícia, soube que até
servidores do próprio Fórum já tinham tropeçado, inclusive, a própria
magistrada. Soube, também, que uma das pessoas que havia caído era a senhora
Márcia da Silva Bomfim, digna esposa deste reclamante ou sugestante, e
servidora desse Poder, ali lotada.
Posteriormente, com a mesma, algumas versões foram
confirmadas.
Assim, toma-se a iniciativa de fazer o presente
relato e, COM URGÊNCIA, SOLICITAR providências dessa administração para
solucionar o “pequeno”, mas “grave” problema, evitando-se, então, possíveis e
já anunciados e noticiados acidentes.
Por fim, entendo que o conjunto de profissionais
dessa Corte (engenheiros, arquitetos, paisagistas etc.) poderão, sim, encontrar
uma solução para afastar o perigo e preservar a gramínea, tão necessária ao
embelezamento da vida urbana nesta Terra das Rendas de Bilro.
Atenciosamente,
José Paulo do
Bomfim
CPF
nº295.486.086-34
(82)9971-2016
A presente "reclamação-sugestão" foi enviada na tarde dessa data ao Tribunal de Justiça de Alagoas, via sua Ouvidoria e 100 cópias distribuídas na sociedade.
Eu fui uma das vítimas da mudança do piso. Recentemente, quando ia participar de uma audiência, tropecei e quase caí, tornando-me objeto de risos. Muitas pessoas acharam que eu estava com deficiência visual.
ResponderExcluirAcredito que a advertência possa ser feita pintando de amarelo as mudanças de piso. Isso chamaria a atenção de quem por ali transita. Ontem mesmo, um advogado informou que tropeçou e quase caiu, mesmo já tendo sido aparada a grama existente. Após a publicação e a divulgação da matéria, diversas pessoas comentaram que ou já tropeçaram ou sobem de alguém que tropeçou. Em razão do forte déficite de cidadania, a grande maioria das "vítimas" fica calada.
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