quinta-feira, 31 de outubro de 2013

FÓRUM: ONGUE PEDE AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PARA ELIMINAR PERIGO A TRANSEUNTE NO PÁTIO DE ACESSO AO INTERIOR DO PRÉDIO


Prezados gestores judiciários,
boa tarde!
Face à urgência, pede-se uma solução rápida, que, infelizmente, poderá ser ter que arrancar a grama.
Sinceramente, não sabemos se a presente manifestação se trata de uma “reclamação” ou "sugestão". Que sejam as duas! Mas têm por objetivo evitarem-se graves acidentes.
FATO – Ontem pela manhã (30-10-2013) fui à Promotoria de Justiça desta Comarca, que fica dentro do Fórum local, recentemente inaugurado.
Ao adentrar à entrada principal (pátio) do Fórum, tropecei e quase caí. Com alguns presentes defronte à porta interna (que dá acesso à sala de espera e ao interior do Fórum), brinquei que, naturalmente, para pobre uma topada é boa, pois faz ir para a frente às pressas.
Rimos!
Após ser bem atendido na douta Promotoria, retornei à entrada interna e fiquei conversando com algumas pessoas, inclusive conhecidos advogados. Além disso, observávamos os trabalhos de uma equipe da TVTribunal. No entanto, olhando para a grama ali existente, “de estalo”, resolvi ir verificar em que eu havia tropeçado momentos atrás.
Com o pé direito, ao mexer com a verdejante grama ali existente, verifiquei que há no piso níveis de altura, em que os “batente” estão cobertos pela grama, mas não há nenhuma advertência, amplamente visível sobre a mudança de nível e o perigo que isso pode representar.
De imediato, compreendi que aquilo estava ou errado ou teria havido um erro técnico, quando da elaboração do projeto ou mesmo da plantação da referida grama, que, sem dúvida, embelezou o local.
Logo fui falar com a repórter que por ali também transitava. No entanto, ela entendeu que eu estava falando da acessibilidade ao Fórum.
Aí observamos, então, que o portão que dá acesso à rampa de acessibilidade estava fechado. Disse-lhe que não tratava da acessibilidade ao Fórum, mas do perigo que as mudanças de níveis daquele piso, cobertas de grama, tornavam-se para todos e todas que ali comparecem e transitam.
Não sei se a referida repórter registrou a anotação.
Depois, retornei para conversar com as pessoas com quem estava antes e soube que diversas outras pessoas já haviam tropeçado ali e, inclusive, caído, por não enxergarem e não perceberem a mudança de nível do piso, em razão da grama.
Inclusive, naquele mesmo dia, uma pessoa mais idosa só não “esborrachou-se” no próprio piso porque foi segurada por alguém mais jovem e forte.
Via rádio comunitária Salomé, noticiei estes fatos, pedindo às pessoas usuárias do Fórum bastante cuidado para evitarem sofrer acidente.
Com a circulação da notícia, soube que até servidores do próprio Fórum já tinham tropeçado, inclusive, a própria magistrada. Soube, também, que uma das pessoas que havia caído era a senhora Márcia da Silva Bomfim, digna esposa deste reclamante ou sugestante, e servidora desse Poder, ali lotada.
Posteriormente, com a mesma, algumas versões foram confirmadas.
Assim, toma-se a iniciativa de fazer o presente relato e, COM URGÊNCIA, SOLICITAR providências dessa administração para solucionar o “pequeno”, mas “grave” problema, evitando-se, então, possíveis e já anunciados e noticiados acidentes.
Por fim, entendo que o conjunto de profissionais dessa Corte (engenheiros, arquitetos, paisagistas etc.) poderão, sim, encontrar uma solução para afastar o perigo e preservar a gramínea, tão necessária ao embelezamento da vida urbana nesta Terra das Rendas de Bilro.
Atenciosamente,
José Paulo do Bomfim
CPF nº295.486.086-34
(82)9971-2016
A presente "reclamação-sugestão" foi enviada na tarde dessa data ao Tribunal de Justiça de Alagoas, via sua Ouvidoria e 100 cópias distribuídas na sociedade.

2 comentários:

  1. Eu fui uma das vítimas da mudança do piso. Recentemente, quando ia participar de uma audiência, tropecei e quase caí, tornando-me objeto de risos. Muitas pessoas acharam que eu estava com deficiência visual.

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  2. Acredito que a advertência possa ser feita pintando de amarelo as mudanças de piso. Isso chamaria a atenção de quem por ali transita. Ontem mesmo, um advogado informou que tropeçou e quase caiu, mesmo já tendo sido aparada a grama existente. Após a publicação e a divulgação da matéria, diversas pessoas comentaram que ou já tropeçaram ou sobem de alguém que tropeçou. Em razão do forte déficite de cidadania, a grande maioria das "vítimas" fica calada.

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