Os autores do assassinato do professor Paulo Bandeira serão julgado na semana que vem em Maceió. Serão julgados, como autor intelectual do crime – aquela pessoa que mandou cometê-lo – o ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes, e como autores materiais – aquelas pessoas que executaram fisicamente o crime – os policiais militares Ananias Oliveira Lima e Geraldo Augusto Santos Silva.
O promotor de justiça Marcos Mousinho diz que se o “Conselho de Sentença” ou o corpo de jurados ou as 7 pessoas que participarão do Conselho de Sentença ou do corpo de jurados, analisar os fatos e não for influenciado pelos argumentos da defesa, os réus serão condenados a penas severas, pois as provas do assassinato existem.
Histórico – Paulo Bandeira era professor em Satuba, município da Região Metropolitana de Maceió, e denunciava a desvio de dinheiro do Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização dos Trabalhadores na Educação. Em razão das denúncias o então Prefeito, que é acusado também de outros crimes, teria mandado queima vivo o professor, sendo o crime praticado pelos policiais militares.
A viúva, o filho e a filha de Bandeira lutam e esperam que os assassinos sejam condenados a penas severas. Na luta para ver a justiça acontecer, têm recebido apoio do Sinteal e da Adufal, bem como de outros entidades da sociedade civil.
Infelizmente, só após a prática do crime, o Município de Satuba recebeu diversas investigações das instituições de controle. Todavia, a Comissão de Cidadania de Satuba, diz que o Tribunal de Contas de Alagoas não divulgou os pareceres prévios sobre as gestões municipais, em especial do Adalberon de Moraes, mesmo após a prática do crime.
Texto: Fórum de Controle de Contas Públicas em Alagoas
Nenhum comentário:
Postar um comentário