Desde que esta Ongue passou a divulgar as leis orçamentárias e os balanços municipais, a população percebeu que existe muito dinheiro para investimentos nas mais diversas políticas públicas e nas obras necessárias ao desenvolvimento da cidade e dos povoados.
Esses investimentos são necessários e urgentes, pois geram (re)distribuição de renda e de condições sociais, promovendo, então, igualdade social. Investimentos em algumas obras são a construção de cemitérios nos povoados e a reforma dos existentes, inclusive do da cidade.
O dinheiro municipal é tanto que sobra, como mostram os orçamentos e os balanços. No período de 2005 a 2011, o dinheiro para construção e melhorias de cemitérios foi de R$985.4600,00. Só em 2012, o dinheiro para construção ou melhorias de cemitérios é de R$56.000,00, sendo o orçamento de 2012.
Mas...,
O orçamento foi cumprido? O dinheiro foi corretamente gasto? Onde?
Bem...
As respostas devem ser da Prefeitura e da Câmara Municipal, que aprovou o dinheiro, mas não fiscaliza o seu gasto, e do Tribunal de Contas Estadual, que elabora o parecer prévio sobre as contas de governo. Poderiam ser também da Promotoria de Justiça desta Comarca, pois o Ministério Público deve agir por iniciativa própria para proteger o patrimônio municipal e fazer cumprir a LOA.
Cemitério no Porteiras - A população do Porteiras pede ao prefeito Zé Pacheco e à Câmara Municipal a construção de um pequeno cemitério naquele povoado.
Os poderes públicos municipais sabem que existe uma dificuldade enorme para qualquer família sepultar algum parente que ali mora. O longo e difícil trajeto entre o povoado e o cemitério é feito a pé ou em veículos oferecidos por alguém, e sob forte sol ou chuva.
Estamos no final de março de 2012, quando três terços (R$14.000,01) do dinheiro destinado à construção de cemitérios nesse ano (R$56.000,00) já deveriam ter sido cumprido e algum cemitério deveria estar em construção ou em reforma.
Enfim, aqui faço o registro do apelo da abandonada população do Porteiras à Câmara Municipal e ao Prefeito para ali construir um cemitério. Quem sabe até à próxima eleição, quando por ali todos e todas passarão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário