segunda-feira, 12 de março de 2012

PORTEIRAS - QUER O FIM DA CALAZAR OU LEISHMANIOSE E DINHEIRO TEM PARA A PREFEITURA ATENDER A ESSA JUSTA REIVINDICAÇÃO DA POPULAÇÃO


Aspectos gerais - A licitação no valor de exatos R$658.333.33, que o prefeito Zé Pacheco diz que é para compactar o lixo produzido por todos nós, fez com que integrantes da Ongue, do PT, da Comissão de Cidadania e da rádio comunitária Salomé voltassem ao povoado Porteiras, que continua esquecido pelas autoridades municipais.
A visita de Paulo Bomfim, Dimas Francisco, Célio Roberto, Manoel Avelino e Jota Santos aconteceu ao meio dia desse dia, domingo, e dessa data, 11-03-2012.
Inicialmente, visitou-se o “Lixão”, como diz a Prefeitura, querendo dar a entender que ali existe uma absurda montanha de lixo e, assim, haveria uma justificativa para gastar mais de meio milhão de reais. Visitaram-se também diversas famílias, que precariamente residem no povoado Porteiras.
Segundo moradores, os vereadores e a vereadora, e o Prefeito só apareceram no Porteiras nas épocas da eleição. Da passada, inclusive, e prometeram.
Prometeram... Mas não cumpriram nada.

Aspecto específico - Para além da estranhíssima e gravíssima “A Questão do Lixo”, a população do povoado Porteiras quer que o Prefeito Zé Pacheco - que é médico dos bons - dê fim à doença calazar que já contamina pessoas no povoado.
A contaminação por calazar ou leishmaniose-visceral é mortal e causada pelo protozoário L. donovani, transmitido pelo inseto flebótomo, que é hematófago e também contamina aos amigos cachorros.
A doença calazar ataca o fígado, baço e a medula óssea, provocando, quando em grau leve, anemia e determinadas infecções, mas podendo levar à morte, quando em grau grave.
Nos cães a calazar ou leishmaniose provoca as mesmas lesões que provoca nas pessoas. No entanto, os remédios que curam as pessoas não curam os cachorros doentes, que precisam ser sacrificados, então.
Para combater a doença calazar, precisa-se apenas de vontades, administrativa e política, ou de real compromisso com o povo, pois não falta dinheiro municipal.
Todos e todas sabem da existência de muito dinheiro, apenas alguns realmente não sabem o quê é feito com ele.
Só no exercício de 2012, o orçamento municipal diz que arrecadará a bagatela de R$88.265.156,00, para desenvolver as políticas públicas são-sebastiãoenses.
E agora, José? – Diria o poeta mineiro.
E nesse ano eleitoral, se falará sobre as reais melhorias no sistema municipal de saúde ou apenas se prometerá novamente fazê-las?
Dirá o tempo!

Texto: José Paulo do Bomfim – imeio:ongdeolhoss@bol.com.br – blogue: onguedeolho.blogspot.com

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