quinta-feira, 26 de agosto de 2010

SÃO SEBASTIÃO - O FUTEBOL E SUAS GRAVES QUESTÕES

Nos 4º e 5º módulos da atual edição do Curso de Noções sobre Administração Pública Municipal, promovido pela Ongue de Olho em São Sebastião, foram debatidas diversas questões sobre a prática do futebol em São Sebastião. Constatou-se que a situação está muito difícil. Caótica mesmo!
E não é por faltar dinheiro. Repita-se e alerte-se aos desavisados.
Aliás, dinheiro para investimento no futebol e até em outras modalidades desportivas, sobra. Essas informações constam no orçamento e no balanço de 2009.
No 4º módulo, analisaram-se o orçamento de 2009, quando foram determinados investimentos no valor de R$1.227.000,00 (um milhão e duzentos e vinte e sete mil reais). Todavia, o prefeito Zé Pacheco, por intermédio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEMEL) só gastou R$159.336,93. Mesmo nesse pequeno gasto, há forte suspeita de haver diversas irregularidades.
Foram investidos míseros 12,98% do valor destinado ao desporto em 2009. No entanto, R$1.067.663,07 ou 87,02% não foram gastos e não existem explicações para que ou quem foram destinados.
Ei!...
Percebeu algo estranho?
Verificou-se que determinados dados do orçamento não têm correspondência no balanço. Esses dois documentos aparentam um “ajeitado” da administração, pois não tem maiores informações sobre os valores de cada um deles.
No 5º módulo, debateram-se a situação atual do esporte são-sebastiãoense e quais seriam as futuras ações.
Na área urbana, constataram a falta de campos de futebol – “de areião” – para as famosas “peladas” e treinamento dos atletas. Se esses campos existissem, o Estádio Municipal Zeca Pacheco estariam preservado apenas para os jogos oficiais. Os participantes entenderem que existe a necessidade de, no mínimo, três campos, com utilização organizada pela administração.
Constatou-se também que não há cadastros de quantos equipes existem no Município e qual a situação das mesmas. Estão regulares ou não? Não se tem informações completa sobre quem são os responsáveis por cada equipe. Debateram-se sobre os equipamentos esportivos e o custo anual de cada equipe.
Percebeu-se que pode ser destinada uma subvenção anual (dinheiro municipal) de R$10 mil, para cada equipe que esteja regularizada e tenha Tesoureiro responsável pela prestação de contas. Poderiam ser gastos em tornou de R$400 mil com as equipes e, mesmo assim, ainda sobraria muito dinheiro.
Bem...
A Ongue fez a sua parte. Agora cabe aos desportistas lutarem para que haja respeito e investimento no futebol, bem como em outras modalidades desportivas. – Paulo Bomfim

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