Lendo ou ouvindo matérias na imprensa e até julgamento em tribunais ou aulas percebe-se a dificuldade de compreensão da questão de gênero, mesmo quando o debate está posto há mais de séculos.
A questão se Dilma é a presidenta ou a presente tornou-se luta machista ou misoginia e não mais uma questão do bom brasileiro ou português.
Como você já leu, ao menos duas vezes, no Blogue desta Ongue - hhttp://onguedeolho.blogspot.com/2010/12/presidenta-ou-presidente-tem-uma-x-na.html – logo no início do mandato da Presidenta e depois, como forma de chamar a atenção da população são-sebastiãoense para o debate de gênero - http://onguedeolho.blogspot.com/2016/08/desde-possibilidadede-eleicao-de-dilma.html - a palavra “presidenta” é correta e empregada há mais de dois séculos, na língua brasileira, a ponto de tornar-se dicionarizada há mais de um Século, desde o início do Século XX.
Quando Dilma foi eleita, assumiu que seria tratada por “Presidenta”, afirmando a natureza de gênero e também a feminilidade do maior cargo público brasileiro.
A polêmica começou em razão de não assumidas raízes machistas, pois, apesar de o Brasil ter um percentual maior da população e do próprio eleitorado composto por mulheres, nunca alguma delas tinha sido eleita Presidenta.
Apesar de já termos tido uma outra mandatária no País: Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, que redentora para com a população negra nunca foi.
A oposição político-eleitoral e até muitas mulheres não gostaram da ideia. Preferem ficar com o machismo social brasileiro, sob o pretexto de que não haveria a palavra presidenta. Todavia, presidenta existe na gramática como na língua e na política brasileiras.
Bem recentemente, a polêmica retornou porque a presidenta do STF (Supremo Tribunal Federal) preferiu se chamada de “Presidente”. Para tal alegou que é “amante” da língua portuguesa, quando, em verdade, deveria ser da língua brasileira, incluída nessa ideia a gramática brasileira também.
A polêmica irá perdurar por mais tempos. Mas um dos mais respeitados e atuais gramáticos brasileiros, diz que a palavra “presidenta” é correta como correta é a presidenta Dilma Vana Rousseff, que, inocente, está prestes a sofrer um golpe parlamentar, via o subterfúgio de um impítima.
A seguir leia matéria da revista Fórum sobre a questão: “Professor Pasquale corrige Cármen Lúcia: ‘presidenta’ está correto
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