São Brás – SEM RRGF

UMA IRREGULARIDADE FISCAL

O acesso ao Município São Brás, a partir de Arapiraca, tem 2 opções:

Uma, pelas rodovias AL-110, BR-101, passando por São Sebastião e Porto Real do Colégio, e AL-115 (ou Prefeito Francisco de Assis Silva), entre Porto Real do Colégio e São Brás, pela bela margem do Rio São Francisco ou Opara, como era antigamente chamado.

Outra, pela rodovia AL-115, passando por Lagoa da Canoa, Campo Grande e Olho d’Água Grande.  

Situação Fiscal: sem RRGF (Relatório Resumido de Gestão Fiscal, o que gera uma grave irregularidade. 

Mas irregularidades não são só na administração de São Brás. Mas também nas de outros municípios, como as entidades puderam e você poderá constar em http://onguedeolho.blogspot.com/2024/07/abraco-faz-visita-as-radios.html - “ABRAÇO FAZ VISITA ÀS RÁDIOS EM DIVERSOS MUNICÍPIOS”.

Arrecadação total, em 2023: R$49.619.809,64

Apesar dos gastos com saúde somarem R$10.909.318,00. Os gastos ou investimento foram R$00,00, quando se analisam os cuidados com as pessoas pessoas idosas, pessoas com deficiência e infâncias e adolescências.

Assistência comunitária, rubrica na qual determinadas administração gastos suspeitos altos valores, nas Terras de São Brás, santo protetor das nossas gargantas, os gastos ou investimentos foram R$00,00. 

Aliás, livros dizem que São Brás nasceu no Século 3 (III) e foi assassinado no início do Século 4 (IV), em 316, pelo imperador Licínio.

O Estado Alagoas repassou: R$11.918.653,78

Secretaria da Cultura gastou R$2.061.500,00

LPG enviou um extra para a cultura de R$82.409,43

Censo de 2022: 6.463 habitantes

Custo da Câmara Municipal: R$1.355.583,00 ou R$150.620,33, por ano ou R$12.551,69, por mês. A enorme desigualdade social está tristemente ali representada. É só comparar com o custo de cada habitante são-brasense.

Gastos com comunicação: R$00,00. Situação a indicar outra irregularidade, pois, segundo informações naquela histórica cidade do Baixo São Francisco, a administração municipal faz propagandas da própria gestão e também orientações à população.

Renda pércapita: R$7.677,52. É muito baixa, pois cada pessoa são-brasense teve apenas R$639,79, por cada mês, em 2023.

Pontos altos a visitar: Museu Ambiental Casa do ‘Velho Chico’, onde a delegação foi muito bem recebida pela museóloga Eloyse Marry.

Uma boa visita deve ser feita à Paróquia Senhor São Brás e também a Capela do Rosário, que registram a religiosidade católica daquela população, mas também o sincretismo religioso, pois as religiões afro-brasileiras são muito praticadas, apesar dos preconceitos e dos silêncios existentes, como foi informado por uma professora.

 

No entanto, a mesma professora tem dúvidas de os porquês do silêncio e do  empobrecimento e o descaso para com a população, apesar de algumas mudanças na gestão municipal e de menos ainda na câmara daquele município. 

 

Analisando e refletindo sobre a arrecadação municipal de cada ano, entende que não é por faltar dinheiros, como algumas pessoas acham.

Pontos baixos: Inexistência de uma rádio Comunitária no Município, ficando a população sem um meio de comunicação, e os buraqueira na rodovia AL-115, trecho Prefeito Francisco de Assis Silva), além da alta desigualdade social naquele município, cujo IDH é de apenas 0,572.

Os buracos existentes no trecho da rodovia AL-115, entre Porto Real do Colégio e cidade de São Brás, localizada à margem do Rio São Francisco, são o extremo perigo, especialmente à noite ou em períodos chuvosos.

Por ali, está clara a necessidade de agires da administração municipal e de vereadores e de vereadora, no sentido de cobrares da administração estadual o conserto da mencionada rodovia, cuja placa nominativa você pode ler ao lado, logo na saída daquela cidade.   

Muito observável também o grande empobrecimento da população, que vive basicamente da pesca e da agricultura, além dos programas sociais. Em uma turma que estava sentada em uma calçada, de 7 pessoas, uma estava sem renda e 6 recebiam benefícios sociais: 4 delas o Bolsa Família e 2 o Benefício de Prestação Continuada ou o LOAS.

>Redação: Paulo Bomfim – Integrante da Abraço Alagoas, desta Ongue e do Foccomal