quarta-feira, 20 de junho de 2018

São Sebastião – CADA MUNICÍPIO ARRECADOU ALTOS VALORES DE RECEITAS



De Capital e Correntes. Mas nenhum deles informa isso à população, mesmo as gestões do Executivo (prefeito/a) ou do Legislativo (vereadores/as) sendo obrigadas a fazer essa comunicação, mediante divulgação em seus praticamente inexistentes ou inconsultáveis portais de transparência.

Há algum tempo, esta Ongue já divulgou o total das receitas recebidas em 2017 por São Sebastião. 

A informação foi publicada e publicizada na página do Foccopa (Fórum de Controle de Contas Públicas em Alagoas) na internete: http://fcopal.blogspot.com/2018/06/sao-sebastiao-receitas-arrecadadas-em.html

Para possibilitar a comparação dos altos valores arrecadados e uma reflexão de o porquê das gestões não oferecem políticas públicas adequadas à respectiva população, passamos a divulgar os valores das receitas arrecadas pelos municípios que fazem fronteira – ou são vizinhos – a este São Sebastião.

 Município
Arrecadação de 2017
São Sebastião – homem
124.809.139,42
Junqueiro – homem
2015, 2016 e 2017
Teotônio Vilela – homem
2015, 2016 e 2017
Coruripe – homem
183.316.077,66
Penedo – homem
(2015)   126.123.061,89
Igreja Nova – mulher
65.356.433,97
Porto Real do Colégio – homem
39.683.809,71
Feira Grande - homem
49.390.468,52
Arapiraca – homem
589.893.318,26
Segundo as seguintes fontes: Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Tribunal de Contas da União (TCU)

Em próximo texto, informaremos a população em cada município para que possamos calcular e refletir sobre a renda percápita (per capita) de cada um deles e o porquê de uma gestão atuar pior que outras, produzindo imensos prejuízos a cada população.

As gestões de Junqueiro e de Teotônio Vilela não disponibilizam informações referentes aos exercícios de 2015, 2016 e 2017. O histórico Penedo só deu informações sobre a arrecadação de 2015, omitindo as dos anos de 2016 e de 2017. 

Omissões bastante estranhas e, acredita-se, violentadoras da legislação de transparência administrativa e da gestão democrática.

Mas cada Câmara Municipal - ou cada vereador/a  - tem feito o quê para combater essas irregularidades?

Em razão da dimensão dessa matéria, não consultamos os tribunais de contas, estadual (TCE-Al) e nacional (TCU), como também os ministérios públicos estadual, nacional(Federal) e de Contas para sabermos quais as providências que foram ou estão ou serão tomadas para fazer-se cumprir a legislação.

A publicação da matéria sobre a arrecadação são-sebastiãoense, fez chegar solicitações de informações sobre as arrecadações de Campos Alegre e de Piaçabuçu. 

Estranhamente também, Campo Alegre, que é administrada por uma mulher, só disponibilizou informações do exercício de 2015: R$98.838.189,74, omitindo quanto aos exercícios de 2016 e de 2017. 

Piaçabuçu, administrada por um homem, informou a sua arrecadação de 2017: R$40.319.214,66 e as demais. Esta Ongue, como detalhe, registra que Piaçabuçu tornou-se um grande ponto de veraneio da população são-sebastiãoense, especialmente a praia do Peba, na foz do São Francisco.
 
Finalmente, atentamos para a questão de gênero em cada município, com o objetivo de realçar as invisibilidades, política e principalmente eleitoral, das mulheres. Todavia, percebemos que não há melhoria nas condições de vida da população nos municípios administrados por prefeitas. 

Esse fato - a invisibilidade - torna questionadores interioranos debates no sentido de que a gestão de uma mulher melhoraria as políticas públicas municipais.

>Produção: Ongue de Olho em São Sebastião (Alagoas)
Contatos - Imeio: ongdeolhoss@bol.com.br  - Blogue: onguedeolho.blogspot.com
Redação: Paulo Bomfim (Conselheiro Municipal de Controle Social em São Sebastião)
Data:12-06-2017

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